Coritiba encerra patrocínio com operadora de telecomunicações
O Coritiba anunciou, nesta quarta-feira (10), que encerrou antecipadamente o contrato de patrocínio com a Ligga, operadora de telecomunicações. A empresa, que tem os naming rights do estádio do rival Athletico, tinha vínculo com o clube até o fim deste ano.
Desde a 26ª rodada do Brasileirão de 2023, a logo da empresa era estampada na parte de trás da camisa coxa-branca.
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O motivo da rescisão contratual do patrocínio não foi revelado pelas partes. O Coxa, por sua vez, publicou uma nota oficial sobre o encerramento do vínculo.
"O Coritiba Foot Ball Club e a Ligga informam que o acordo estabelecido por meio do contrato de patrocínio foi encerrado. As entidades reconhecem a importância da parceria construída ao longo dos últimos meses e reiteram o compromisso em buscar novas formas de colaboração em prol do desenvolvimento do esporte e da economia do Paraná", escreve o clube.
"O Coritiba, por meio de sua diretoria, agradece à Ligga pelo apoio durante o período da parceria. A operadora, em contrapartida, reconhece a força da marca Coxa e da sua torcida apaixonada, desejando ao clube um futuro repleto de conquistas e alegrias para seus torcedores", completa o comunicado.
Operadora patrocina Athletico
Em junho de 2023, o Athletico anunciou a Ligga como dona do naming rights do estádio. A empresa pagou R$ 200 milhões para ter para ter sua marca vinculada ao estádio por 15 anos. O valor representa R$ 13,3 milhões por temporada.
O contrato foi o terceiro maior do tipo do Brasil. Desde então, a Arena da Baixada passou a se chamar Ligga Arena.
Segundo apurou a reportagem do UmDois Esportes, a empresa de telecomunicações Ligga Telecom vai pagar R$ 200 milhões para ter sua marca vinculada ao estádio por 15 anos. O valor representa R$ 13,3 milhões por temporada.
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No Brasil, somente Corinthians e Palmeiras têm acordos mais vantajosos pela cessão da nomenclatura de suas casas.
Inaugurada em 2020, a Neo Química Arena vale R$ 300 milhões ao Timão em um contrato de 20 anos. Quantia e tempo idênticos ao que o Palmeiras negociou em 2013, antes mesmo da inauguração do Allianz Parque.
Nem a Arena MRV, do Atlético-MG, com inauguração no segundo semestre de 2023, bate a negociação feita pelo Rubro-Negro. O Galo vai levar R$ 60 milhões por dez anos de naming rights, podendo estender a parceria por mais cinco anos por outros R$ 30 milhões. Ao todo, seriam R$ 90 milhões por 15 anos.