STJD adia julgamento de Coritiba e Cruzeiro por equívoco em denúncia

A 1ª Comissão Disciplinar do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) adiou o julgamento de Coritiba e Cruzeiro para a próxima segunda-feira (4), por um equívoco na denúncia feita pela Procuradoria do Tribunal. O julgamento aconteceria na tarde desta segunda (27).
Segundo o presidente da sessão, Alcino Guedes, a denúncia feita pela Procuradoria, no dia 15 de novembro, pelas confusões na Vila Capanema, no jogo do dia 11 de novembro, pela 34ª rodada do Brasileirão, foi convertida em "medida inominada" após a decisão do presidente do STJD, José Perdiz. Assim, a Procuradoria teria que oferecer uma nova denúncia para que o STJD pudesse julgar o caso, mas isso só aconteceu na manhã desta segunda-feira.
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"Houve um equívoco na inclusão desse processo em pauta, porque a denúncia foi convertida em medida inominada pela decisão do presidente do tribunal, José Perdiz. E na decisão em que ele defere as medidas cautelares requeridas pela procuradoria, ele determina o retorno dos autos à procuradoria para o oferecimento de nova denúncia, o que só foi feito na manhã de hoje. Aquela denúncia foi convertida em medida inominada para deferimento e em razão disso nós não estamos aptos a julgar porque não podemos nos sobrepor a uma decisão do presidente", justificou Guedes.
Na sessão, o advogado do Coritiba, pediu que, assim que o caso for julgado, as partidas que a equipe jogar sem público sejam levadas em conta para uma diminuição da pena. Perdiz estabeleceu que as duas equipes joguem sem a presença de torcida até o fim do campeonato.
Relembre a briga
Na partida, no último dia 11, válida pela 34ª rodada do campeonato, a torcida do Cruzeiro invadiu o campo após o gol de Robson abrir o placar para o Coritiba, já no final do segundo tempo. Do outro lado, torcedores do Coxa também invadiram o gramado e se iniciou o confronto.
Atletas e árbitros foram para o vestiário, protegidos pela Polícia Militar que estava no campo. Com a confusão, a tropa de Choque da PM foi acionada e, após 30 minutos de paralisação, a confusão foi dispersada.
Os jogadores ainda disputaram os últimos seis minutos de jogo depois da confusão. Já sem a presença da torcida do Cruzeiro e com poucos coxa-brancas na arquibancada.
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