A derrota para o Flamengo eclodiu uma série de cobranças no Coritiba. O Coxa foi dominado na estreia do Brasileirão e deixou o Maracanã novamente sem vencer na temporada. O jejum vai completar dois meses no próximo domingo (23), quando o Coxa encara o Fortaleza, pela segunda rodada.
São seis jogos sem vencer, mas o dado mais preocupante é na defesa, vazada 13 vezes nesse período. Em quatro jogos, o Coxa sofreu três gols (Operário, Cascavel, Sport e Flamengo).
A desatenção e falhas foram tema da entrevista do técnico António Oliveira no pós-jogo contra o Flamengo. Sem citar nomes, Oliveira cobrou. “As falhas individuais acabam complicando o coletivo”, enfatizou.
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Pressionado, o técnico concedeu a coletiva com o presidente Glenn Stenger sentado ao seu lado. O dirigente não respondeu nenhuma pergunta, mas fez um pronunciamento – também no tom de cobranças – ao final da coletiva.
Oliveira se defendeu do trabalho e chegou a elogiar a postura tática do time contra o Flamengo. “Consentimos muito mais o controle do jogo ao adversário, mas de uma forma equilibrada. Conseguimos controlar as investidas do adversário”, avaliou.
“O resultado não era o que nós queríamos. Agora é preparar a semana, sermos competitivos. Vamos ter que ser muito mais competitivos. Precisamos escrever nossa história e ludibriar aqueles que nos dão como mortos”, complementou Oliveira.
Quem também alertou sobre o início ruim no Brasileirão foi o atacante Alef Manga, que usou o ano passado como exemplo. O Coxa escapou do rebaixamento graças à campanha dentro de casa, após passar a competição quase inteira sem vencer fora de casa (uma vitória em 19 jogos).
“Temos que entrar mais ligados nos jogos. Os erros que cometemos no ano passado não podemos cometer de novo. Temos que ganhar fora de casa também”, afirmou o artilheiro coxa-branca.