Coritiba tem nova gestão na associação após vitória esmagadora em eleição
O Coritiba tem uma nova presidência eleita para a associação do clube. Com 79,56% (2411) dos votos, a chapa Eternamente Coxa venceu a eleição realizada de forma online nesta sexta-feira (27) e vai representar os associados durante o triênio 2025-2027. A adversária Coritiba Independente fez 20,44% do votos válidos (623).
Agora, o G5 da associação alviverde será composto por: Marianna Líbano (presidente), Luiz Henrique Jorge (Espeto), Luiz Carlos Betenheuser Jr, Guilherme Stival e Daniel Vinicius Ferreira.
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A gestão chega para substituir o grupo Coritiba Ideal, eleita em 2020, que contou com Glenn Stenger como último presidente. Com o fim da gestão, em 2023, Jamil Tawil Filho, presidente do Conselho Deliberativo, assumiu interinamente.
Essa foi a primeira eleição feita no contexto da SAF, vendida em junho de 2023 para a Treecorp Investimentos. E nesse novo cenário, a associação é dona de apenas 10% do clube, sem poder de interferir no futebol ou na gestão administrativa.
A associação tem uma cadeira nas reuniões do Conselho de Administração da SAF, e poder de veto em algumas questões, como mudança de sede, análise de orçamentos, investimentos e mudanças no uniforme. O último representante a ocupar o posto foi Vilson Ribeiro de Andrade, que deixou o cargo na última quinta-feira (26), com o fim da gestão atual.
"A nossa chapa vem com o principal papel de cobrança e de fiscalização do contrato de venda do Coritiba. Um papel muito importante de se colocar de forma honesta e direta com o torcedor", disse Marianna, em entrevista ao UmDois Esportes em novembro.
"Para a gente ter uma conversa franca com o torcedor a todo momento. Com muita transparência do que está acontecendo com o nosso clube. Claro, respeitando cláusulas de confidencialidade", completou.
Eleição teve polêmica e denúncia de busca por hacker
A eleição do Coritiba ganhou contornos de polêmica semanas antes da votação. O empresário Eduardo Sikorski, que não tem envolvimendo com o clube, acusou a chapa Coritiba Independente de procurar um hacker para manipular votos e fraudar o pleito.
A denúncia envolveu o coordenador da chapa, Luis Guilherme de Castro, conhecido como LG. Ele é pai de Henrique Bortolotti de Castro, que foi candidato a vice-presidente. Eduardo fez a intermediação, mas o hacker se recusou a responder a oferta.
Além disso, Sikorski indicou a empresa de uma amiga que presta serviço de tráfego pago, estratégia de marketing que consiste em pagar para direcionar visitantes segmentados e teria dado o calote, sem pagar os R$ 9,5 mil pelo serviço. O trabalho seria enviar mensagens para conseguir assinaturas suficientes para validação da chapa.
Posteriormente, a Coritiba Independente se posicionou nas redes sociais sobre as acusações, pelas redes sociais.