Paranaense

Atletiba quente tem expulsões e até polo aquático, mas termina sem gol no Couto

Por
Rafaela Rasera
25/01/2025 18:00 - Atualizado: 25/01/2025 18:50
Isaac e Ronier disputam lance em Atletiba quente no Couto Pereira.
Isaac e Ronier disputam lance em Atletiba quente no Couto Pereira. | Foto: Gabriel Machado/Gazeta Press

Em um jogo de clima quente – e que terminou em pancadaria generalizada –, mas tecnicamente muito ruim, Coritiba e Athletico empataram por 0 a 0, neste sábado (25), pela 5ª rodada do Campeonato Paranaense, no Couto Pereira. Com a bola no pé, o Atletiba de número 358 foi fraco, teve até "polo aquático" e as equipes não corresponderam à festa das duas torcidas.

A disputa ficou ainda mais difícil quando uma tempestade alagou o campo, no segundo tempo. O destaque do jogo ficou por parte das provocações entre torcedores e jogadores e, infelizmente, a um ato racista contra o zagueiro Léo Pelé.

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O clássico foi quente no Couto Pereira, mas faltou futebol. O jogo foi repleto de confusões entre os atletas dentro de campo nos dois tempos. Logo nos primeiro cinco minutos, Filipe Machado, estreante do Coxa, precisou ser atendido depois de um carrinho.

O zagueiro Bruno Melo foi atingido no ombro e precisou ser substituído. O defensor saiu com uma tipoia no braço do estádio e deve ser desfalque nos próximos jogos. Com isso, Rodrigo Moledo fez sua estreia pelo Coxa.

As duas equipes se desentenderam ainda no início e houve um princípio de confusão perto da área técnica do Alviverde, contido rapidamente, a cena voltaria a se repetir nos 90 minutos de clássico.

O clima de rivalidade aumentou quando Léo Pelé foi expulso, aos 32 minutos, após receber o segundo amarelo. Com a bola no pé, a dupla errou muitos passes e ficou longe de corresponder à festa dos torcedores que compareceram em peso nas arquibancadas.

Tempestade alagou campo e provocou cenas lamentáveis no Atletiba

Se o primeiro tempo foi pegado, a metade final se tonou ainda mais física. Uma tempestade caiu no Alto da Glória e deixou o gramado alagado. A bola tinha dificuldade de rolar com o campo pesado e com isso os jogadores acabaram errando mais passes.

As poças d'água ainda atrapalharam possíveis finalizações do Coritiba, que começou o jogo mais para frente, em uma pistura mais agressiva que no primeito tempo.

Em um lance, o meia Josué entrava sozinho na área, mas acabou escorregando e não conseguiu alcançar a bola por conta de uma poça d'água. Todo o segundo tempo foi repleto de lances feios por conta do gramado, com quedas na área, passes errados e escorregões.

Cheio de provocações, clássico teve volta das organizadas do Coritiba

Depois de cumprir suspensão por um ano, as torcidas organizadas do Coritiba, Império Alviverde e Dragões Alviverde, voltaram ao Couto Pereira e puderam fazer a festa no Atletiba. Durante a apresentação das equipes, a Império fez o Green Hell, com rolos de papel higiênico e fumaça verde, que tomou conta do estádio.

O destaque do início do jogo foi um bandeirão feito pela torcida alviverde em provocação ao Atheltico, citando o rebaixamento no centenário, na temporada passada, com a frase: "Chora porco otário, mostrou a bunda e caiu no centenário".

A torcida replicou uma versão da música "chora, otário. Caiu no centenário", que era cantada pelo rival Athletico por conta da queda do Alviverde em 2009, também quando completou 100 anos.

Técnico e diretor do Athletico reclamaram de expulsão

O técnico Maurício Barbieri se indignou com a expulsão do zagueiro Léo Pelé. Da área técnica, o treinador protestou contra a decisão e discutiu com a quarta árbitra.

Na saída para o intervalo, ele fez um sinal indicando que o time foi roubado pela arbitragem e gritou xingamentos contra a decisão enquanto descia para o vestiário, de acordo com a Rádio Transamérica.

O diretor de futebol do Furacão, Rodrigo Poseebom, aguardou para se reunir com o time no intervalo para poder conversar com o árbitro. O profissonal também cobrou sobre a expulsão do zagueiro rubro-negro.

Ficha Técnica

Galeria de fotos de Coritiba x Athletico

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Formada em Jornalismo pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), gosto de contar as boas histórias que o esporte proporciona....

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