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Após 22 anos, Coritiba volta a apostar em um técnico estrangeiro; veja histórico

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UmDois Esportes
06/01/2021 11:05 - Atualizado: 29/09/2023 20:17
Dario Pereyra foi o última estrangeiro a comandar o Coritiba. O uruguaio trabalhou por 13 jogos, em 1998,.
Dario Pereyra foi o última estrangeiro a comandar o Coritiba. O uruguaio trabalhou por 13 jogos, em 1998,. | Foto: Albari Rosa/Arquivo/Gazeta do Povo

A contratação de Gustavo Morínigo mudou a forma de o Coritiba atuar no mercado de treinadores. Em 111 anos de história, o clube pouco buscou um estrangeiro para comandar sua equipe. Tanto que o paraguio é apenas o 11º não brasileiro a assumir o cargo.

O último havia sido o uruguaio Dario Pereyra, que trabalhou no Coxa na reta final do Brasileirão de 1998, após Valdir Espinosa ir para o Botafogo. Um hiato de 22 anos até que um outro nome de fora do país fosse contratado. E a última imagem deixada não foi ruim.

Dario Pereyra assumiu o Alviverde no final de setembro. Na primeira fase do Brasileirão, em dez jogos, foram seis vitórias, três empates e uma única derrota, que ajudaram o time a ficar em terceiro. Porém, no mata-mata, foi eliminado pela Portuguesa com dois empates e uma derrota.

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No total, foram 13 partidas, com seis vitórias, cinco empates e duas derrotas. A boa campanha despertou o interesse do Atlético-MG, que levou Dario Pereyra em 1999. Para o seu lugar, o Coritiba buscou Mauro Fernandes, que vinha do Sport, e de lá pra cá nunca mais apostou em um estrangeiro.

Coritiba teve um estrangeiro histórico no comando

Até por isso, o histórico com treinadores de fora é pequeno. O primeiro foi o peruano Dario Letona, em 1949, que nunca chegou a comandar o Coxa oficialmente. Quem teve esta primeira missão foi o uruguaio Felix Magno, que é o recordista de jogos como técnico do clube. Foram 201 partidas, entre 1949 e 1951, 1954 e 1959 e 1965 e 1966, com quatro títulos estaduais conquistados.

Depois dele veio o paraguaio Sinforiano Garcia, que disputou 19 jogos, em 1961. Na sequência, estiveram no cargo Sebastian Beracoecha (30 jogos entre 1962 e 1963) e Filipo Nunes (31 duelos em 1970), ambos uruguaios, os argentinos Armando Renganeschi (31 paritdas entre 1974 e 1975) e Eduardo Dreyer (27 confrontos entre 1981 e 1982) e depois mais naturais do Uruguai, casos de Pedro Rocha (nove jogos em 1987) e Sérgio Ramirez (13 partidas em 1991), até a vinda de Dario Pereyra.

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