Contra António Oliveira

Athletico e Coritiba repudiam fala de auditor do TJD-PR e o acusam de xenofobia

Coritiba e Athletico divulgaram nota oficial conjunta nesta quinta-feira (2) repudiando o comportamento do auditor do Tribunal de Justiça Desportiva do Paraná (TJD-PR) Rubens Dobranski. De acordo com os clubes, o advogado usou “falas xenofóbicas” ao se referir ao treinador coxa-branca, o português António Oliveira.

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“Os técnicos portugueses que estão trabalhando atualmente no Brasil parece que estão querendo marcar território”, citou Dobranski durante o julgamento dos envolvidos na briga generalizada do Atletiba de 5 de fevereiro.

Oliveira acabou absolvido pela 3ª Comissão Disciplinar após ter sido expulso na confusão do clássico.

Dobranski, inclusive, citou outro treinador luso, Abel Ferreira, do Palmeiras, durante sua argumentação.

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“É o caso do técnico do Palmeiras, que chuta balde d’água, chuta microfone, sempre é advertido com cartão amarelo. E, se não me engano, o senhor aqui quando chegou ao Coritiba, não sei se foi na quarta ou quinta rodada, já cumpriu suspensão por três cartões amarelos. Confere?”, disse o auditor.

Coxa e Furacão classificaram as falas como preconceituosas e inadmissíveis. O Palmeiras também se manifestou de maneira a repudiar “mais um ataque de caráter xenófobo contra o técnico Abel Ferreira e os demais treinadores portugueses que trabalham no Brasil”.

Leia a nota de Athletico e Coritiba na íntegra

Diante dos fatos ocorridos na noite de ontem, quarta-feira (01), durante o julgamento dos atletas do Athletico Paranaense e Coritiba Foot Ball Club perante o TJD/PR, os clubes, em conjunto, vêm a público manifestar que repudiam veementemente as falas xenofóbicas proferidas pelo auditor Rubens Dobranski ao técnico do Coritiba, António José Cardoso de Oliveira.

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Os clubes salientam que este ato preconceituoso direcionado ao profissional é inadmissível em qualquer situação ou contra qualquer pessoa.

O Coritiba e o Athletico reiteram que atitudes racistas ou de qualquer outra natureza discriminatória são absolutamente inaceitáveis. Os clubes têm profundo respeito por todos os estrangeiros que atuam no futebol brasileiro, que foi construído por pessoas e profissionais das mais diversas etnias e nacionalidades, engrandecendo e trazendo diversidade ao esporte.

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