Janela de transferências

Artur detalha estratégia para reforços: “Queremos jogadores para uma virada no Coritiba”

Artur Moraes, demitido do Coritiba

Apresentado oficialmente nesta quarta-feira (21), o head esportivo Artur Moraes explicou a estratégia que a SAF do Coritiba tem usado para tentar garantir bons reforços para o restante da temporada.

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Como a dificuldade no mercado é grande, especialmente pelo momento ruim – 16 jogos sem vitória e lanterna do Brasileirão –, o processo de convencimento é crucial para melhorar a qualidade do elenco.

A janela de transferências abre em 3 de julho e fecha em 2 de agosto e, enquanto o Coxa quer adiantar a conclusão dos negócios, a tendência do mercado é alongar as tratativas.

“A gente tem insistido muito no que o Coritiba começa a ser hoje e aquilo que vai ser no futuro”, explica o ex-goleiro, que atuou no Coxa entre 2006 e 2007.

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“Depois, em um segundo momento, a grandeza do Coritiba fala por si só. Todo jogador, na minha opinião, tem que querer jogar em clube grande – e o Coritiba é grande. E o terceiro são as pessoas que estão envolvidas hoje nesse processo, com toda credibilidade que têm no mercado. A gente tem de fazer os jogadores entenderem que essas pessoas vão produzir um Coritiba vencedor daqui pra frente”, completa.

Com R$ 450 milhões para investimento no futebol em até dez anos, de acordo com o contrato de venda para a Treecorp Investimentos, o Coxa agora tem mais recursos para investir em atletas. Para Artur, contudo, o dinheiro não pode ser o principal fator de argumentação.

“Temos que sentir também se esse jogador vem pelo projeto ou pelo lado financeiro. Estamos atrás de gente que jogue pelo Coritiba, que entenda, que queira participar dessa virada que o Coritiba vai dar”, aponta.

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O diretor alviverde evitou comentar sobre posições e número de jogadores que devem trazidos durante a janela. E também não soube responder se ele acredita que o plantel atual teria capacidade, sem mudanças, de conseguir reagir e escapar da queda à Série B.

“Falar de ‘se’ é difícil. Temos um elenco que vem melhorando, provando ser mais competitivo. Agora, daquilo que vejo, precisamos rapidamente de uma vitória. Trabalhar sob a vitória todo mundo fica melhor. E acredito que o elenco que temos hoje, se vencermos, certamente será melhor do que vem sendo. Vivi isso na minha carreira muitas vezes. Os mesmos jogadores em um ambiente de muita pressão, onde a vitória falta, não são os mesmos depois quando se consegue vencer”.

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