Tite mantém mistério na escalação do Brasil e reforça lado emocional para estreia
O técnico Tite foi bombardeado de perguntas sobre a escalação do Brasil para a estreia contra a Sérvia, quinta-feira (24), às 16h, no Estádio de Lusail, mas manteve o mistério sobre o time titular. As dúvidas estão principalmente no setor de meio de campo e ataque.
“A equipe eu não vou definir, por questão de não dar ao adversário (chances de) saber as variações de um ou outro jogador”, declarou o treinador, nesta quarta-feira (23), em entrevista coletiva em Doha, no Catar.
"Já larga e pronto. Eu queria falar, mas eles (comissão), disseram que não", brincou ele sobre a escalação, no início da entrevista.
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As principais dúvidas estão no setor ofensivo. Tite pode armar uma equipe mais ofensiva, com Casemiro e Paquetá no meio, Raphinha e Vinícius Jr abertos pelas pontas e Neymar atuando atrás de Richarlison, que deve largar na frente de Gabriel Jesus.
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Outra opção seia optar por uma equipe mais conservadora, com a entrada do volante Fred. Com isso, Raphinha ou Vini Jr iriam para o banco de reservas.
“Os atletas do meio pra frente se escolheram também, neste último ano. Em cada clube que estão, estão com um protagonismo sensacional. Eles se escolheram e nós os acompanhamos para fazer ajustes para que a gente tenha uma equipe equilibrada”, prosseguiu.
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Lado emocional pode interferir em uma estreia, aponta Tite
O treinador também avaliou o componente emocional envolvido em uma estreia da Copa do Mundo.
“Os jogos têm um componente emocional muito forte e quando tem estreia, mais ainda. Vejo aqui ex-atletas que poderiam falar de cadeira, Roque Jr., Casagrande, o quanto essa expectativa é gerada”, analisou.
“É normal, é humana, faz parte”, reforçou.
Perguntado sobre a derrota da Argentina para o Irã, o treinador admitiu que ela “trouxe reflexões”.
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“É de reflexão sim, é de respeito porque são seleções. Talvez a expectativa fosse de um ou de outro, mas serve sim como análise, como reflexão. Não tem grandeza, não tem facilidade maior ou menos, talvez esse seja o grande aspecto. Não tem grife”, completou.
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Formado pela UFPR, ingressou na Gazeta do Povo em 2014, como repórter na editoria de Esportes, participando de coberturas de Campeonato Paranaense, Copa do Brasil, Brasileirão, Sul-Americana, Libertadores, Olimpíadas e Copa do Mun...
