Técnico alemão lamenta que braçadeira com cores do arco-íris não será usada
O técnico da seleção alemã, Hansi Flick, lamentou que os capitães tenham ficado impossibilidades de usar braçadeiras com as cores do arco-íris e também questionou que os jogadores de futebol não possam dar exemplo na luta pela defesa dos direitos humanos.
"O objetivo da braçadeira era dar exemplo, que é o que queria a equipe. A Fifa freou isso e ameaçou com punições. Havia pouca margem para as equipes que jogaram ontem. A braçadeira é um sinal de diversidade e dos valores que representamos e vivemos", afirmou o comandante dos tetracampeões mundiais.
A Fifa não proibiu expressamente o uso do item, mas indicou que, qualquer peça que não estivesse no regulamento da competição - que inclui o fornecimento pela organização das braçadeiras a serem utilizadas -, poderia representar punição econômica e esportiva.
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Os cartões amarelos não teriam sido um problema, mas a forma com que fica a situação em aberto e a ameaça de sanções, complicou a iniciativa, pouco antes do primeiro jogo da Inglaterra e também da Holanda. Não houve tempo de reagir", disse Flick, em referência a outras duas seleções que iriam aderir ao uso das braçadeiras em apoio à campanha 'One Love', de apoio ao movimento LGBTI.
O técnico da seleção alemão ainda lamentou a ausência do atacante Leroy Sané no jogo de amanhã, contra o Japão, que abrirá o grupo E da Copa do Mundo.
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"É uma pena que não poderemos contar com ele. É um jogador que faz diferença. Há chances dele jogar no domingo, contra a Espanha", afirmou Flick, em referência ao segundo jogo dos tetracampeões mundiais.