Scaloni tira pressão da Argentina antes da final: “Vamos desfrutar de Messi”
Independentemente do resultado da final da Copa do Mundo do Catar, neste domingo, às 12h (de Brasília), no Estádio Lusail, diante da França, Lionel Scaloni está satisfeito com o rendimento e a postura da seleção argentina.
Em entrevista coletiva para os meios de comunicação do seu país, neste sábado (17), o técnico chorou ao falar de seus comandados, após as seis partidas disputadas no Mundial, e aproveitou para enaltecer a possibilidade de ver de perto o talento de Lionel Messi. Uma forma sutil de tirar a responsabilidade de sua equipe na decisão.
"Esperamos que se este for o último Mundial dele (Messi), que possamos conquistar a Copa, algo que seria magnífico. O importante é desfrutar a possibilidade de vê-lo em campo no melhor palco, que é uma final de Mundial", afirmou Scaloni.
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"Ontem (sexta-feira) estivemos conversando, tenho de agradecê-los (jogadores), não há outra palavra, qualquer argentino faria o mesmo, e isso me emociona. Eles deram tudo, sinceramente. Amanhã, é coroar. Se não for assim, que tenham orgulho, é um momento para desfrutar, eu estou desfrutando da nossa maneira, mas estou desfrutando", disse o técnico, bastante emocionado.
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O treinador aponta a disputa da final do Mundial como uma coroação ao trabalho realizado nas 56 partidas no comando do selecionado, no qual somou 37 vitórias, 14 empates e apenas cinco derrotas.
"Estou no lugar onde qualquer argentino poderia estar. Muito entusiasmado. Estamos na porta de uma final do mundo. O importante é o caminho, desfrutamos do caminho, com estes jogadores, com o grande plantel que temos. É um sonho para a seleção argentina estar vivendo isso. Quando você aproveita, as coisas acontecem de maneira diferente. E nós estamos aproveitando", afirmou o comandante argentino.
Nascido em 16 de maio de 1978, Scaloni tinha pouco mais de um mês de vida quando a Argentina venceu a Holanda para conquistar seu primeiro Mundial. Aos 44 anos, ele poderá se tornar o segundo técnico mais jovem a obter a maior glória do futebol, sendo superado exatamente pelo compatriota Cesar Luis Menotti, vencedor, aos 39 anos, em 78.