Opinião

“Qué mirás, Argentina?”: com Messi, o título da Copa no Catar

Messi.

“Qué mirás, bobo? Andá p’allá”, indagou Lionel Messi, impondo um ato ao atacante holandês Weghorst, depois da Argentina eliminar a Holanda. Das muitas histórias por trás da reação contrária de Messi, talvez a definitiva deva ser contada em forma de lenda, depois do jogo que Messi que fez para Argentina golear a Croácia por 3 a 0 e remetê-la para a final da Copa do Catar, seja essa: os olhos imobilizados do holandês nada mais eram do que uma máquina gravando a imagem daquele que merece ser consagrado como o maior jogador de futebol depois de Pelé.

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No Catar, Messi estava transcedendo ao futebol. Nessa vitória da Argentina sobre a Croácia, foi além: parecendo executar ações divinas, produziu um roteiro só possível para um imortal. Como o de Garrincha contra a Tchecoslováquia, no Chile, em 1962; como o de Pelé, contra a Itália, em 1970; como o de Cruyff, contra o Brasil, em 1974, e como o de Maradona, contra a Inglaterra, em 1986.

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O chute, no gol de pênalti, com o simbolismo da coragem de um verdadeiro líder, e a extraordinária jogada pela direita para o terceiro gol, o segundo de Álvarez, provam de que mais do que a execução da obra de um craque, Lionel Messi está executando a obra de um predestinado que procura alcançar a glória eterna.

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Só mesmo sentimentos hipócritas irão torcer contra Messi na final do Catar.

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