Líderes árabes defendem Catar às vésperas do início da Copa
Os líderes presentes nesta quarta-feira na 31ª Cúpula Árabe, em Argel, na Argélia, denunciaram a campanha contra o Catar, que sediará a Copa do Mundo a partir do próximo dia 20.
Em manifestação conjunta, que contou com a presença de 22 países da região, os líderes expressaram "plena" confiança na capacidade do reino do Golfo Pérsico de organizar a competição e condenaram as "maldosas campanha de tergiversação e ceticismo".
O Catar - cujo emir Tamim bin Hamad al-Thani acompanhou apenas a abertura da Cúpula -, foi alvo de críticas pelos abusos trabalhistas contra operários migrantes que trabalharam nas obras da Copa.
O jornal britânico "The Guardian", publicou que ao menos 6,5 mil trabalhadores morreram no país.
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Na semana passada, o governo catariano negou a informação que consta em relatório da ONG Human Rights Watch (HRW), que acusou autoridades locais de deter pessoas do coletivo LGBTI e defendeu que "não tolera discriminação".
A Anistia Internacional, por sua vez, propôs um programa de indenizações de US$ 440 milhões para pessoas que sofreram abusos trabalhistas durante as obras da Copa ou familiares. O montante equivale ao valor das premiações que serão pagas aos participantes do torneio.