Covid no Catar? Fifa mantém aposta em Copa do Mundo sem restrições
Enquanto o Brasil registra aumento no número de casos de coronavírus, com a Anvisa retomando a obrigatoriedade do uso de máscaras em aviões e aeroportos do país, a Fifa mantém a aposta em uma Copa do Mundo sem restrições em relação à Covid-19 no Catar.
O país-sede da competição retirou todas as exigências em relação ao coronavírus semanas antes do início da disputa: não são necessários comprovantes de vacinação, uso de máscaras ou testes negativos.
Nos metrôs, restaurantes e demais espaços fechados o uso de máscara, aliás, é praticamente inexistente, mesmo em momentos de aglomeração. Em alguns pontos dos estádios, há álcool gel à disposição.
+ Canais de televisão que vão passar os jogos do Mundial 2022
Com população de cerca de 2,9 milhões de pessoas, o país deve receber até 1,2 milhão de visitantes durante o período do Mundial.
O cenário de liberação contrasta com as duras exigências do país árabe no período anterior à Copa.
Antes, os visitantes
eram obrigados a apresentar teste negativo de Covid feito 24h antes da chegada
e comprovante de vacinação para entrar no país.
Também era necessário fazer o registro em um aplicativo oficial criado pelo governo local, o Etheraz, que exigia extensa documentação antes de garantir ao turista ou morador o “status verde”, que o permitia liberdade de circulação.
+ Notícias sobre a Copa do Mundo 2022 no Catar
Apesar da total liberação de exigências, casos de Covid têm acontecido com alguma frequência durante a competição.
O mais notório, por exemplo, aconteceu com o ex-atacante Ronaldo Fenômeno, que testou positivo e acabou perdendo a estreia da seleção contra a Sérvia.
Sem restrições em relação ao coronavírus durante a Copa, ex-jogadores como Ronaldo, convidados e cartolas da Fifa têm confraternizado diariamente, madrugada adentro, no luxuoso hotel oficial da entidade em Doha, em festas regadas a champagne, charutos e uma vista espetacular da cidade.