Copa se despede de único estádio que seguirá intacto no Catar após a final
Dos oito do Catar para a disputa da Copa do Mundo 2022, o único que não foi construído do zero é o Khalifa Internacional, palco da disputa de terceiro lugar vencida pela Croácia sobre Marrocos, neste sábado (17).
Construído em 1976, o Khalifa passou por ampla modernização antes do Mundial. E, agora, é o único estádio do país que não passará por reduções ou deixará de existir após o término da competição internacional.
Considerado o
estádio “mais amado do Catar”, o Khalifa manterá capacidade para 40 mil pessoas
e voltará a ser o principal palco futebolístico do país.
Destino diferente, por exemplo, terá o Estádio de Lusail, gigante que impressiona tanto pela exuberância, como pela capacidade para quase 90 mil pessoas.
Tabela da Copa do Mundo 2022; acesse!
A casa da final entre Argentina e França manterá apenas a estrutura externa: por dentro, será inteiramente remodelado e deixará de receber partidas.
A promessa é de que será transformado em um centro comunitário com escolas, lojas, hospital, instalações para outras modalidades esportivas, etc.
Outros como o Al Bayt, Al Janoub, Al Thumama, Ahmad Bin Ali e Education City serão reduzidos pela metade da capacidade.
Destes, o que tem menor chance de virar elefante branco é o Ahmad Bin Ali, pois foi erguido no espaço em que o Al Rayyan, clube local, manda as suas partidas. Já o Estádio 974, feito inteiramente por contêineres, já começou a ser desmontado e sumirá do mapa.
Artilheiros da Copa do Mundo 2022 no Catar: veja lista de todos os gols
As alterações fazem parte da promessa do Catar de uma Copa sustentável, capaz de deixar algum tipo de legado social, com estruturas que pudessem continuar a serem utilizadas após o final da competição, apesar da baixíssima média de público do campeonato local e do pouco engajamento da população com o esporte.
Esta é, aliás, apenas mais uma das inúmeras promessas feitas pelo país-sede da competição antes do início da Copa – o futuro dirá quantas delas irão virar realidade.