Opinião

Catar: dança, canto de saudade e futebol de suburbana

Para quem conhece a cultura árabe, mesmo do intolerante Golfo Pérsico (Arábia Sáudita, Iêmen, Omã, Emirados Árabes, Catar e Baherin) a abertura da Copa do Mundo foi emocionante. O Khalege, dança típica dessa região, dançado no seu ritmo e melodia originais foi belo. Só não supera em beleza da “Dança do Ventre” originária do Egito.

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A voz de Fahad Al-Kubais cantou o amor. A de Dana cantou a saudade. Seria como se Roberto Carlos e Maria Bethânia cantassem para nós na Baixada.

Quando a bola rolou no Estádio Al Bayat senti saudades de um jogo no Barreirinha. Nada mais do que poderia se esperar de Catar e Equador.

Amadores, os catarianos só estão jogando porque corromperam a FIFA comprando a sede, a vaga e a bola. O Equador detém um futebol desprezível, que só agora no seu continente mostra alguma evolução. Mas não precisou mais do que 32 minutos no primeiro tempo para ganhar por 2 a 0 com gols do seu já tradicional Enner Valencia.

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Vida que segue esperando por Brasil e Argentina.

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