Direto do Catar

Análise: Com futebol ofensivo, Brasil brilha na estreia, mas Neymar repete vícios

Análise: Com futebol ofensivo, Brasil brilha na estreia, mas Neymar repete vícios

Richarlison no lance do segundo gol, um golaço.

Com atuação decisiva de Vini Jr e dois gols de Richarlison, o Brasil bateu a Sérvia por 2 a 0, nesta quinta-feira (24), no Estádio de Lusail, e largou com importante vitória no Grupo G da Copa do Mundo do Catar.

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Com uma equipe super ofensiva e farto material humano à disposição, o técnico Tite demonstra que chegou ao Oriente Médio disposto a deixar uma marca como o treinador que recuperou o estilo de futebol da seleção.

Após esbarrar em uma muralha vermelha na etapa inicial e perder chance clara com Raphinha, a seleção não demorou a encontrar a vitória após o intervalo.

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Aos 17, Neymar avançou na área, Vini Jr bateu para o gol e Richarlison aproveitou o rebote do goleiro para abrir o placar. Aos 28, novamente Vini Jr cruzou da esquerda para o camisa 9 dominar e girar batendo de voleio. Um tremendo golaço. E uma prova da importância de Vinícius na equipe.

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Por outro lado, Raphinha, um dos “achados” de Tite na reta final de preparação para o Mundial, sentiu o peso do duelo. Em jogo mais acirrado, os gols que perdeu seriam decisivos.

Neymar: expectativa e antigos vícios

O discurso antes do embate de estreia do Brasil era de que o Neymar desta Copa seria diferente: mais maduro, preparado e focado em ser o fator de desequilíbrio do time, desta vez rodeado de jovens talentos de uma nova geração promissora.

Neymar foi caçado em campo.

Mas o craque do PSG repetiu antigos vícios, como segurar a bola em zonas neutras do campo até ser acertado por um adversário.

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Caçado pelos sérvios, o camisa 10 até voltou mais elétrico na parte final, assim como toda a seleção. Participou do lance do primeiro gol. Mas acabou substituído aos 34, com dores no tornozelo e abaixo da expectativa.

Torcida do Brasil comanda a festa com apoio de indianos

Antes da partida, grandes grupos de indianos e brasileiros confraternizavam nos arredores do estádio, com as Torres de Lusail ao fundo, quatro edifícios futuristas no horizonte do deserto.

A torcida brasileira demorou um pouco a chegar – boa parte optou por uma parada na Fan Fest da Fifa, talvez em busca de um raro e caro copo de cerveja.

Torcida fez barulho e festa no Lusail.

O clima dos jogos tem sido de festival de música: DJ’s tocam ao vivo antes e depois do jogo, assim como nos intervalos, com shows de luzes no estádio que será a casa da final da disputa. Em maior número, a torcida brasileira comandou a festa e coloriu o Catar de amarelo: nos minutos finais, o grito de olé ecoou nas arquibancadas.

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