Copa do Mundo

Catar defende avanços nos direitos e reformas trabalhistas a 1 mês para Copa

Por
EFE
24/10/2022 19:28 - Atualizado: 04/10/2023 19:54
Estádio Lusail, da Copa do Catar.
Estádio Lusail, da Copa do Catar. | Foto: EFE

O governo do Catar, faltando um mês para o início da Copa do Mundo, defendeu nesta quinta-feira os avanços do país no reconhecimento de direitos trabalhistas e nas reformas adotadas no setor nos últimos anos.

A manifestação é uma resposta a críticas feitas mais cedo por organizações como a Anistia Internacional (AI) e a Human Rights Watch (HRW).

Um porta-voz do governo informou à Agência EFE que "o Catar está incrivelmente orgulhoso das reformas trabalhistas que introduziu. Poucos países chegaram tão longe, tão rapidamente, e agora o Catar lidera a região em direitos trabalhistas".

Em relatório sobre os direitos trabalhistas do país, a AI denunciou que ainda devem ser colocadas em prática as reformas para garantir o bem-estar de trabalhadores, em especial dos operários que trabalharam em obras da Copa do Mundo.

O porta-voz do governo lamentou que a organização "não reconheça que nosso sistema trabalhista está constantemente melhorando a cada ano".

"O número de ofensas legais diminuiu, enquanto as medidas de adoção se consolidam e o cumprimento cresceu. Enquanto a IA pareça inclinada a conseguir manchetes, o Catar continua a desenvolver políticas que apoiam e promovem um mercado de trabalho mais equitativo", disse a fonte.

Além disso, o porta-voz destacou o compromisso do Catar de que as reformas trabalhistas não terminarão com a Copa do Mundo, mas sim com medidas de longo prazo, que farão parte integral do legado da competição.

O relatório do AI publicado hoje reforçou que "os abusos seguem sendo frequentes em todo o país", apesar das reformas que incluem a adoção de um salário mínimo e o fim do sistema de tutela por parte dos empregadores.

A organização reconheceu que as medidas "representaram algumas melhoras notáveis para os 2 milhões de trabalhadores migrantes no país".

No entanto, a AI indicou que a falta a adoção destas reformas "segue minando o impacto destas melhorias" para os migrantes, visto que "milhares de pessoas que trabalham em todos os projetos seguem enfrentando problemas", como atrasos e falta de pagamento de salários, de folgas, insegurança e acesso ilimitado à justiça.

A HRW também aproveitou que falta um mês para o início da Copa para pedir que o Catar reembolse as taxas de contratação "exorbitantes" que muitos dos migrantes pagaram para trabalhar nas obras da competição.

Veja também:
Paraná Clube anuncia meia que surgiu no Santos e jogou a Libertadores
Paraná Clube anuncia meia que surgiu no Santos e jogou a Libertadores
Casas de apostas com depósito mínimo de 5 reais: top 10 em 2024
Casas de apostas com depósito mínimo de 5 reais: top 10 em 2024
Cassinos legalizados no Brasil: entenda a regulamentação
Cassinos legalizados no Brasil: entenda a regulamentação
Após recordes seguidos, torcida do Athletico atinge marca histórica no século
Após recordes seguidos, torcida do Athletico atinge marca histórica no século
+ Notícias sobre Copa do Mundo 2022
Quarto de Messi durante Copa do Mundo será transformado em “minimuseu”
Mundial 2022

Quarto de Messi durante Copa do Mundo será transformado em “minimuseu”

Organização da Copa do Catar diz que reciclou 80% do lixo gerado nos estádios
Mundial 2022

Organização da Copa do Catar diz que reciclou 80% do lixo gerado nos estádios

Fifa elege gol mais bonito da Copa do Mundo do Catar 2022; veja ganhador
Mundial 2022

Fifa elege gol mais bonito da Copa do Mundo do Catar 2022; veja ganhador

Tudo Sobre

Catar defende avanços nos direitos e reformas tra...