Copa no Catar

Brasileiros fazem “esquenta gourmet” em Doha antes de Brasil x Camarões

Brasileiros fazem “esquenta gourmet” em Doha antes de Brasil x Camarões

Torcedores do Brasil fazem esquenta VIP no Catar

Centenas de torcedores brasileiros se reuniram para um “esquenta gourmet” na tarde desta sexta-feira (2), na luxuosa região de West Bay, sob a brisa fresca da praia de Katara, horas antes da partida da seleção brasileira contra Camarões, que acontece às 20h, no horário local.

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Com popcorn bar, ice cream station, smoothies e frapês, crepes de avelãs, além de muita cerveja e comidas internacionais, cada torcedor pagou R$ 140 para entrar, ganhando um copo de chope de R$ 55 como cortesia.

Com dois telões e ao som de pagode ao vivo, é possível amenizar o calor de Doha com um sorvete de R$ 35, matar a fome com uma pizza de pepperoni de R$ 125 ou então optar pelo hambúrguer wagyu de R$ 75.

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Para quem veio ao Catar curtir a Copa, os preços não assustam ninguém. O consumo é frenético e o clima é de euforia, com arranha-céus no horizonte. Há filas para conseguir a pulseirinha de acesso. Há mulheres com cocares e artistas em pernas-de-pau.

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Marcelo Nascimento é coxa-branca, Marcelo Nascimento é atleticano. Foto: Julio Filho/UmDois

Em um dos palcos, um tipo de ‘líder de torcida organizada da seleção’ ensina a nova música para o duelo com Camarões: “Pula sai do chão, quem é pentacampeão”.

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Com a baixa adesão ao coro inicial, há cobranças ao público e lembranças da festa que os argentinos e seus barra bravas, torcedores organizados do país vizinho, vêm fazendo nos estádios do país. É preciso superá-los.

A farra VIP é organizada pelo Movimento Verde e Amarelo, que garante não ter lucro com a iniciativa, apenas parcerias com marcas brasileiras que ocupam alguns dos estandes de venda.

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De acordo com os organizadores, o espaço foi arrendado por um empresário junto ao luxuoso Hotel Intercontinental e cedido ao grupo para uso na Copa, sendo que tanto o hotel como o empresário dividem os lucros dos bilhetes e produtos vendidos.

Perguntado se foi pago para vir ao Catar, um dos líderes do Movimento apressa-se em negar. “Foi muita luta para estar aqui”.

Já há, inclusive, uma festa marcada para o sábado (3): uma pool party no Hotel Hilton com “piscininha, samba e pagodinho para matar a saudade do Brasil”.

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