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Banquete árabe e tratamento real: brasileiros terminam noite em mansão de sheiks

Banquete árabe e tratamento real: brasileiros terminam noite em mansão de sheiks

Brasileiros e sheiks assistem a partida em telão de casa de luxo

O portão aberto de uma mansão em Doha, com um caríssimo Bentley na garagem, transformou a noite de domingo (27) de um grupo de amigos brasileiros.

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Em instantes, eles foram de uma caminhada pelas ruas da capital do Catar à experiência de um banquete árabe na casa de abastados sheiks locais.

O empresário Everzon Mizga, o médico Luciano Sponchiado, o jornalista Carlos Guimarães e o bancário Luís Guimarães retornavam do estádio Khalifa Internacional, onde tinham assistido à vitória da Croácia sobre o Canadá, com uma missão: encontrar um lugar para ver Espanha e Alemanha.

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Foi quando notaram, ainda da calçada, pelo portão aberto da casa suntuosa, um grande telão no gramado transmitindo o clássico europeu. Alguém esticou o pescoço, outro tentou espiar o resultado.

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Foi o suficiente para que os donos os convidassem para entrar e provassem a hospitalidade do povo local. “A gente entrou com o pé atrás”, brinca Sponchiado.

“Mas nos deram um sofá todo chique para sentar e o pessoal da casa nos tratou de forma surpreendentemente boa”, prossegue. A partir daí, os amigos contam que o tratamento foi de realeza.

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Sob as ordens dos sheiks, funcionários serviam café arábico, refrigerantes e karah, chá com especiarias que é uma das principais tradições culinárias do país, importada de Paquistão e Índia nos anos 1950, início da exploração de petróleo e gás natural que transformaria o Catar de um país pobre no mais rico do mundo.

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O registro da noite com sheiks no Catar. Foto: Arquivo Pessoal

Na sequência, pães, esfirras com temperos secos, sanduíches de falafel e uma variedade de doces árabes tradicionais. Os funcionários traziam as comidas em ritmo frenético, enquanto os anfitriões explicavam seus temperos e origens.

“Além de termos
sido muito bem recebidos, nos ofereceram um banquete de culinária local
assistindo à partida e foi muito interessante”, conta Mizga.

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“Conversamos sobre a cultura catari e seus costumes. E eles também se interessam muito pelo Brasil. Isso foi o que me deixou mais impressionado, essa receptividade do povo local que temos encontrado em todos os lugares, em mostrar o seu país para o mundo”, prossegue.

O quarteto de amigos está na quarta Copa do Mundo juntos. Assistirão a 12 partidas nos estádios, entre a abertura e o fim da fase de grupos, completando duas semanas no Catar.

“Desde a chegada ao país a gente percebe uma receptividade muito grande. Isso nos fez sentir bastante acolhidos. Isto está sendo uma prática, a educação, simpatia e a vontade que eles têm de nos ajudar”, reforça Mizga.

No fim de noite com o sheiks, uma foto regista o encontro, que pode se repetir, após o convite dos anfitriões para mais uma noite de futebol, festim e muito chá com especiarias.

“Nós fizemos a foto, mas estava todo mundo com medo de perguntar se podíamos tirar a foto ou não”, relembra Sponchiado.

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