Baralho para cegos chama atenção em torneio de poker com paralímpicos
Uma iniciativa no Desafio dos Atletas, torneio de poker que ocorreu entre quinta-feira e sexta-feira (25), no BSOP Millions, em São Paulo, chamou atenção. Pela primeira vez em um torneio de grande porte foi utilizado um baralho adaptado para cegos, em uma competição que envolveu atletas e ex-atletas olímpicos e paralímpicos.
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No torneio, que teve 14 participantes, o título ficou com Maurren Maggi, medalha de ouro no salto em distância na Olimpíada de Pequim, em 2008. O segundo lugar foi do paratleta Yohansson Nascimento, velocista que possui cinco medalhas paralímpicas.
Porém, no meio dessa confraternização entre os atletas, o baralho adaptado foi mutio comentado. O ex-atleta Mizael, do futebol de 5, e hoje vice-presidente do Cômite Paralímpico Brasileiro, foi um dos responsáveis pela produção do baralho, que tem o naipe e a carta marcado em braille, em um trabalho que vem sendo feito há anos.
A ideia foi difícil de confeccionar já que normalmente o braille é furado nas superfícieis, o que prejudicaria o baralho. A solução foi utilizar uma impressão com uma resina.
“Na primeira experiência a máquina era muito quente e deformou a carta.Daí a gente veio testando e surgiu a ideia de deixar no molde apenas a extremidade em que vão ser colocados os pontos. Deu certo, o baralho ficou perfeito e a gente pode jogar com autonomia”, comemorou Mizael, em entrevista ao portal Super Poker.
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