Não há limites para a incompetência no Paraná Clube
Dos 37 jogadores contratados para 2021, o Paraná já dispensou 21.
Se o cenário já era difícil após o clube ser atirado e abandonado na Série C pelo ex-presidente Leonardo Oliveira, que chegou falando grosso e depois saiu de fininho, pela porta dos fundos, a absoluta falta de competência demonstrada na temporada atual ficará marcada na história.
Inaptidão impressionante liderada pelo presidente tampão, Luiz Carlos Casagrande.
Sem os predicados para liderar o clube em momento tão delicado, Casinha apelou para uma parceria mambembe com a desconhecida e periférica FDA Sports. O mico era anunciado. E se concretizou após apenas um mês de acordo.
Mas Casinha não pavimentou o caminho do Paraná para uma eventual Série D sozinho. Teve o apoio de infindáveis comitês e dos sempre infrutíferos Conselhos Deliberativo e Consultivo, este último formado por ex-presidentes tão responsáveis quanto qualquer um pela situação atual.
Afundado em dívidas, sem
projetos, o clube passará a ser comandado pelo recém-eleito Rubens Ferreira, o
Rubão.
É preciso aguardar para sabermos que impactos terá a nova gestão. Até porque o jogo decisivo contra o São José pode definir o futuro paranista. No entanto, uma coisa é certa: no Paraná, não há limites para a incompetência.
Talvez a única e dramática saída seja decretar falência. Começar do zero, sem divisão. E com gestores e conselheiros completamente renovados, pois os que estão aí já provaram faz tempo que não são capazes.