Empate com o FC Cascavel evidencia falta de elenco competitivo do Athletico
O Athletico novamente mostrou que não tem um elenco competitivo para disputar quatro competições ao mesmo tempo.
Pelo Campeonato Paranaense, depois de um final de jogo eletrizante, o Furacão ficou só no empate com FC Cascavel por 1 a 1 na tarde desta quarta-feira (1), na Arena da Baixada, pela ida das semifinais do Campeonato Paranaense. Erick anotou para o Furacão de cabeça aos 47 minutos do segundo tempo, mas, dois minutos depois, Robinho empatou em cobrança de pênalti.
O resultado deixa a decisão de quem vai à final em aberto. Quem vencer, passa. Como o gol fora não é critério de desempate, novo empate leva o jogo direto para os pênaltis. As equipes decidem a vaga então na próxima na quarta-feira (8), às 15h20, no Estádio Olímpico Regional, em Cascavel. O outro finalista já está decidido: é o Londrina.
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Antes do Paranaense, o Furacão encara o Sport no domingo (5), às 18h15, pela 19ª rodada do Brasileirão, em busca da reabilitação. Já o FC Cascavel pega o Joinville no sábado, às 15h, na Arena Joinville, pela Série D.
Após quase 80 dias, Athletico e FC Cascavel voltaram a jogar pelo Campeonato Paranaense. Devido às mudanças nos elencos e os jogadores inscritos, o Furacão optou por um time quase totalmente reserva - apenas Thiago Heleno atuou. Já a Serpente, tinha apenas 17 atletas aptos e nenhum goleiro reserva.
Em campo, o primeiro tempo foi sonolento. O Furacão controlou mais a partida, mas pouco assustou o goleiro Ricardo. O melhor lance foi de Léo Cittadini, que, em jogada individual, passou por dois marcadores, mas chutou por cima da meta. O FC Cascavel, que estava há 21 jogos sem perder, soube se segurar bem.
António Oliveira voltou do intervalo com Carlos Eduardo na vaga Jáderson. E o Furacão fez maior pressão no campo ofensivo, mas novamente sem criar chances claras de gol. O FC Cascavel teve ótima chance com Rogério que, após cruzamento, cabeceou por cima da meta de Anderson.
Oiveira ainda colocou em campo Márcio Azevedo, João Pedro Moura, Mingotti e Juninho nos lugares de Nicolas, Renato Kayzer, Canesin e Khellven. O Furacão seguiu com maior controle, mas não conseguia furar a defesa da Serpente. A melhor chance foi com Jadson. O meia cobrou falta com qualidade, mas o goleiro Ricardo fez ótima defesa.
Mas a partida, que foi monótona quase os 90 minutos, ficou eletrizante nos acréscimos. Aos 47 minutos, Jadson cobrou falta e Erick cabeceou firme para o gol. O Furacão não teve nem tempo de comemorar, porque, dois minutos depois, Carlos Eduardo cometeu pênalti infantil em Willian Gomes. Na cobrança, Robinho deixou tudo igual no confronto.
Apesar do bom momento do FC Cascavel, que não perde desde abril, a atuação pouco efetiva evidencia o problema do Athletico: um elenco frágil. O time titular pode ser competitivo, mas os reservas não conseguem manter o ritmo.