Análise

Athletico vence o Santos, pressiona, mas desperdiça chance de matar confronto

Por
Ricardo Brejinski
26/08/2021 00:22 - Atualizado: 04/10/2023 17:34
Athletico dominou o jogo, mas não aproveitou.
Athletico dominou o jogo, mas não aproveitou. | Foto: Albari Rosa/Foto Digital/UmDois Esportes

Ofensivo, marcando em cima e arriscando mais. Foi assim que o Athletico derrotou o Santos por 1 a 0, nesta quarta-feira (25), na Arena da Baixada, pela ida das quartas de final da Copa do Brasil. O gol da vitória foi marcado por Renato Kayzer, logo no começo do primeiro tempo.

Agora, o Furacão joga pelo empate o duelo de volta, dia 14 de setembro, na Vila Belmiro, para avançar para as semifinais. Se perder por um gol de diferença, a decisão da vaga vai para os pênaltis. No entanto, a história poderia ser bem diferente. Se o Rubro-Negro não tivesse desperdiçado tantas chances de marcar.

Logo de cara, uma bola na trave do jovem Jáder já dava mostras do que seria o confronto. Indo para cima, o Athletico passava a maior parte do tempo com a bola e rondando a área do Santos. Finalizando de diversas formas, o Furacão era ameaça constante e não deixava o Peixe jogar.

Até que, de tanto insistir, veio o gol, que só não saiu antes por conta das defesas do goleiro João Paulo. Aos 16 minutos, Nikão bateu escanteio, Richard desviou e Renato Kayzer completou para o fundo das redes.

Kayzer marcou o gol da vitória.
Kayzer marcou o gol da vitória.

Abusando da velocidade, o Rubro-Negro encaixou o jogo com os laterais apoiando Nikão e Jáder pelas pontas, mas fechando os espaços com Richard e Christian. Até os 25 da primeira etapa, o Santos praticamente não jogava, ficando só preocupado em se defender. Quando se soltou, ganhou a posse de bola, mas pouco assustava.

Já o Athletico passou a tentar jogar no erro do adversário, diminuindo a pressão pelo segundo gol. Com um menor ímpeto ofensivo, o duelo se prendeu no meio-campo.

Athletico cria, leva perigo, mas peca no principal

No segundo tempo, o Furacão voltou com a mesma postura ofensiva, chegando mais, criando mais, mas também desperdiçando mais. Uma pressão que se refletia em finalizações, mas não em gol. E esse foi o grande problema do Furacão ao longo dos 90 minutos.

O time tinha tudo para "matar" o confronto na Arena e colocar um pé nas semifinais da Copa do Brasil. Pelo que apresentou em campo, o Rubro-Negro podia ter conquistado um placar elástico, ficou no mais magro possível.

Conquistou a vantagem do empate para a volta, é bem verdade. Mas, pelo que apresentou, ficou pouco. Duelo totalmente aberto na Vila Belmiro, mais pelos erros do Athletico, em um jogo no qual teve a melhor atuação recentemente, mas que pecou na hora de finalizar.

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