Athletico é eficiente na defesa, mas perde com ataque nulo e VAR polêmico
Mais uma vez o Athletico deixou a desejar e perdeu no Brasileirão. Desta vez, por 1 a 0 para o Corinthians, na tarde deste domingo (28), na Neo Química Arena, pela 36ª rodada. Resultado que deixa o time em situação ainda complicada.
O Furacão é o 14º colocado, com 42 pontos, apenas dois a mais que o Juventude, que abre a zona de rebaixamento e tem um jogo a menos. Restam ainda mais três rodadas para o Rubro-Negro.
No entanto, a derrota para o time paulista veio por conta de um lance polêmico. Aos 16 do segundo tempo, Renato Augusto cruzou na área e Marcinho foi de carrinho para cortar. A bola bateu no braço de apoio do lateral atleticano e o árbitro marcou pênalti. Fábio Santos bateu e fez o único gol do jogo.
Tirando o lance - é bem verdade que o principal da partida - o Athletico se mostrou seguro lá atrás. Sofreu com a pressão dos donos da casa, mas que era mais em bola cruzada e chutes até despretensiosos, do que um domínio daqueles que o goleiro sai como o grande nome. Tirando uma finalização ou outra e um chute de Jô na trave, foram poucos os lances perigosos.
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Mérito da defesa do Furacão, que encurtou os espaços, prendendo Róger Guedes e Renato Augusto, os principais criadores do Corinthians. Mais uma vez, o setor defensivo teve suas qualidades. O problema é quando passa do meio-campo.
Na Neo Química Arena, Alberto Valentim sacou Terans e colocou Christian na equipe. Na prática, pouco teve efeito. A bola quase não chegava lá na frente. Tanto que foram apenas duas finalizações em direção ao gol.
No decorrer da partida, o treinador até tentou mudar e variar a postura do time, mas sem conseguir espaços. E isso vem se tornando recorrente ao Furacão. Algo que está custando caro no Brasileirão.
Nos últimos quatro jogos só conseguiu marcar um gol e somou um único ponto. A falta de criação vem sendo decisiva. A defesa até fez a sua parte. O gol do Corinthians surgiu em um lance polêmico, que poderia ser revisto pelo VAR. Só que isso não pode ser considerado o único responsável pela derrota, uma vez que o máximo que o time tentou foi não perder.