Torcer para que a Data Fifa passe: a opção para quem está cansado de seleções
Quarta-feira à noite sem futebol. E não estamos no período de Natal, ano novo, férias dos jogadores, nada disso. Vivemos mais uma incrível Data Fifa, aquela que faz o futebol se concentrar em partidas disputadas entre seleções. Um anti-clímax.
Sim, teremos alguns jogos perdidos nesses dias, além de pelejas de segunda divisão, por exemplo. Vale ressaltar que este não é um texto crítico à interrupção das competições de clubes quando os times nacionais se enfrentam, muito pelo contrário.
Evidentemente, quando chega a tal Data Fifa, o ideal é que os times parem de jogar, para que não tenham que entrar em campo desfalcados, como é comum no bizarro calendário do futebol brasileiro. Podemos dizer que dos males o menor.
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Mas as seleções, em especial a do Brasil, perderam demais o encanto. Elas simplesmente não preenchem minimamente o espaço ocupado pelos times de coração dos torcedores e os confrontos nas diferentes competições. E jogam muitas vezes ao longo do ano. Além do necessário.
A quarta-feira sem futebol apenas simboliza isso, e deixa evidente que a semana de Data Fifa é chata, insossa, ao longo dos seus longos e intermináveis dias para os apaixonados por esse esporte. A torcida, enorme, é para que acabe logo.
E isso se estende até ao fim de semana, quando milhões de brasileiros param diante da TV, celular ou computador para assistir aos cotejos dos campeonatos mais importantes do mundo, as ligas europeias. O fã de Premier Legue, por exemplo, fica em abstinência.
O mais incrível é a aparente inexistência de percepção a respeito por parte dos homens da CBF, seja lá quem esteja no comando da entidade nesse momento. A seleção brasileira provoca indiferença cada vez maior no torcedor e nada é feito para mudar isso.
Tem jogo cebeefiano na noite de quinta-feira, bem tarde, começando às 22 horas de Brasília, no Chile. Domingo fica interessante até, com o duelo ante a Argentina, em São Paulo, às 16 horas. Só na outra quinta o castigo chega ao fim, com o duelo ante o Peru. É, mas no mês que vem tem mais.
Que o tempo voe.