Até quando a arbitragem da Conmebol seguirá errando, mesmo com o uso do vídeo?
A Conmebol admitiu erros de arbitragem contra Boca Juniors no 0 a 0 com o Atlético Mineiro e na vitória do Fluminense (2 a 0) sobre o Cerro Porteño, prejudicando o time paraguaio, na avaliação da Confederação Sul-americana de Futebol. E daí?
Se os apitadores e auxiliares falham, mesmo com vídeo, e a entidade admite e os suspende, isso basta? Até quando continuarão cometendo tantos erros? Em 2019, na semifinal entre Flamengo e Grêmio foram três gols rubro-negros anulados e polêmica, que continua até hoje.
E ela se renova em mais lances discutíveis, como o do pênalti a favor do Palmeiras, que deu ao atual campeão a oportunidade de converter o único tento na visita à Universidad Catolica. O jogo no Chile também deve dar mais pano pra manga. Nem o VAR salva esse pessoal.
Lisca disse "não"
O Botafogo demitiu Marcelo Chamusca, pensou em Lisca, mas o ex-técnico do América Mineiro disse "não" ao clube carioca. Está mais do que na hora de times tradicionais como o da estrela solitária entenderem sua nova realidade.
Num passado nem tão distante assim, uma simples sondagem de um dos considerados grandes do Rio de Janeiro ja deixariam atônito um técnico cujo último trabalho foi junto ao elenco americano de Minas Gerais. Já não é mais assim, as coisas mudaram.
A má gestão, dívidas impagáveis, formação de elencos caros, acima das condições do clube, que geram dívidas, resultam nesse cenário. Um cenário no qual os profissionais como Lisca preferem o América, menor, mas organizado, do que o Botafogo, maior e endividado.
Falta de coragem
A derrota da Inglaterra para a Itália nos pênaltis teve vilões quase que automáticos: os três jogadores que desperdiçaram as cobranças de pênaltis que proporcionaram o título da Eurocopa à equipe Azzurra. Sancho, Rashford e Saka foram as vítimas, de agressões racistas, principalmente.
Óbvia e corretamente, as covardes atitudes contra os três tomaram as manchetes, ofuscando o que aconteceu em campo. Passados alguns dias, além de repudiar o comportamento abjeto de tais elementos, é possível refletir sobre o jogo decisivo do certame europeu.
O técnico Gareth Southgate tem nas mãos uma das melhores gerações de jogadores da história do futebol inglês. Mas a subaproveita. O recuo no segundo tempo, quando vencia desde o começo da partida, atraiu os italianos e começou a desenhar a derrota inglesa, que viria nos penais.
É mais do que necessário discutir o comportamento conservador e, em alguns casos, até covarde, de tantos treinadores pelo mundo. Entre eles, os dois que estiveram na final da Copa América: Tite e Lionel Scaloni, mais preocupados em não perder do que em vencer. Como Southgate.