Entrevista

Noche UFC: Entenda a relação de Diego Lopes com o México

Noche UFC: Entenda a relação de Diego Lopes com o México

Diego Lopes usou traje típico do México para encarar Brian Ortega. Foto: Reprodução/Instagram

Diego Lopes é o único brasileiro no card principal do UFC 306, que acontece neste sábado (14), na Esfera de Las Vegas, em homenagem ao dia da independência do México.

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O manauara, que finalmente enfrentará Brian Ortega pelo top-3 da divisão peso-pena, também representará os mexicanos em cima do octógono. Esta, inclusive, é a única luta sem nenhum mexicano além do duelo principal entre Sean O'Malley e Merab Dvalishvili.

Lopes faz parte da equipe Lobo Gym MMA, localizada na cidade de Puebla, no México, onde ele já mora há mais de dez anos e é até radicado. E o fato de ele entrar com a bandeira do país ao lado da bandeira brasileira, muitas vezes, deixa o público brasileiro intrigado.

“Tenho sangue brasileiro e coração mexicano, porque é um país que me adotou e me levou a ser quem eu sou, o país que tem sido a ponte para eu chegar no UFC. Definitivamente estarei representando os dois países”, declarou ele, em entrevista ao UmDois Esportes.

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Diego faz parte da mesma equipe de Alexa Grasso, que defenderá seu cinturão peso-mosca feminino diante de Valentina Shevchenko na luta co-principal do Noche UFC, e Irene Aldana, que fecha o card preliminar contra a brasileira Norma Dumont, pela categoria peso-galo.

O brasileiro tem sido uma das principais sensações do Ultimate por suas performances em cima do octógono. Já são quatro vitórias seguidas, sendo duas por nocaute e uma por finalização —todas no primeiro round.

Diego Lopes no UFC 306

No começo deste ano, Diego Lopes já havia sinalizado ao UFC que gostaria de fazer parte do card de qualquer evento relacionado ao México.

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A intenção era participar da Fight Night que aconteceu em 25 de fevereiro na Cidade do México, capital do país, com a luta principal entre Brandon Moreno e Brandon Royval.

As negociações acabaram não dando certo porque o manauara foi escalado para o card principal do UFC 300, em abril. E ele ainda entrou em ação dois meses depois, no UFC 303, para cobrir um buraco.

“Me deram um grande evento. Depois que passou, a ideia já era que eu lutasse na Esfera, mas passou o 303 no caminho com duas semanas antes, e acabou sendo parte do acordo para lutar no 306, independentemente do que acontecesse”, explicou ele.

Diego deveria ter enfrentado Brian Ortega no UFC 303, mas o norte-americano teve problemas de saúde e, quatro horas antes da luta, foi substituído por Dan Ige. O brasileiro aceitou a troca e venceu por decisão unânime dos juízes.

“A gente fez um bom trabalho, ganhou a luta, e saindo do octógono o UFC imediatamente falou que a gente iria lutar na Esfera”, contou.

O combate com Ortega é uma tentativa de Diego Lopes, atual 12º colocado na divisão dos penas, subir para o top-3. Desde que o norte-americano precisou desistir da luta, a organização garantiu também que o duelo pelo topo aconteceria mais para frente.

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