Por que Jon Jones ficou tanto tempo sem lutar?

Após mais de um ano parado, Jon Jones voltou a defender seu cinturão peso-pesado do UFC em novembro de 2024, quando já estava completamente recuperado de uma lesão peitoral.
O campeão derrotou Stipe Miocic por nocaute no terceiro round da luta principal do UFC 309 e manteve a soberania na categoria.
Antes disso, o título esteve em jogo pela última vez em junho do ano passado, no UFC 304, mas não foi defendido por Jones, atual campeão da divisão.
Dono interino do título da divisão, Tom Aspinall defendeu o cinturão temporário diante de Curtis Baydes e, ao vencer, pediu para disputá-lo com Bones assim que ele retornasse da lesão sofrida em novembro de 2023.
Na ocasião, Jones estava escalado para defender seu título diante de Stipe Miocic, mas ele sofreu um rompimento do tendão do peitoral. Sua última luta foi em março de 2023.
Como solução, Dana White escalou Tom Aspinall e Sergei Pavlovich para disputar o cinturão interino da divisão; o inglês saiu vitorioso permanece como campeão interino mesmo após a volta de Jon Jones.
Jon Jones x Tom Aspinall
Agora que Jon Jones está de volta aos octógonos e completamente saudável, Dana White, presidente do UFC, quer realizar a todo custo uma luta entre ele e Tom Aspinall para decidir quem será o campeão soberano dos pesos-pesados.
O britânico já demonstrou ter interesse no combate, já que não quer seguir apenas como campeão interino da divisão. O problema, no entanto, é o próprio Bones, que ainda não aceitou a proposta. Ele chegou até mesmo a sugerir uma luta contra Alex Poatan Pereira, também ex-campeão peso-médio, pelo cinturão BMF.
Problemas legais
Em março deste ano, Jon se envolveu em uma polêmica e corre o risco até de ser preso. O campeão foi acusado de não colaborar com uma agência de teste antidoping e acabou sendo processado pela mesma.
Após se declarar inocente, o atleta sofreu uma série de restrições, que valerão até o julgamento, ainda sem data marcada. Caso seja condenado, Bones poderá pagar uma multa de até US$ 1,5 mil (R$ 8,3 mil, na cotação atual) e ser preso em pena inferior a um ano.