Opinião: O cúmulo do absurdo ainda acontece no MMA nacional
Quem aí não gostava do tempo do Pride, quando rolavam tiros de meta, cotoveladas e tudo quanto é tipo de golpe? Sim, eu também era "amarradão". Mas, os tempos são outros e as mudanças que provocaram a grande popularização do MMA. O que é uma grande notícia.
Para a segurança dos próprios atletas, uma série de regras foram adotadas nos últimos anos, o que era o mais correto a se fazer. Entretanto, acredite se quiser, o MMA nacional ainda tem espaço para "vacilos" imperdoáveis por parte de organizações, atletas e árbitros.
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No último sábado, o duelo entre as lutadoras Rayla Nascimento e Laura Fontana chamou a atenção no evento "Lutador Internacional MMA", realizado em Brasília (veja o vídeo abaixo). Rayla desferiu cabeçadas em sua adversária e Laura sofreu fraturas no rosto, tendo que ser submetida a uma cirurgia.
Em uma reportagem recente do Combate.com, o marido de Laura explicou que ela está com a boca travada e que não consegue falar. E, novamente, acredite se quiser, o árbitro Wendel Alves não parou o confronto e a vitória foi dada a Rayla. É o cúmulo do absurdo.
Dias após o evento, a organização reverteu o resultado, desclassificou Rayla e deu a vitória a Laura. Porém, um triunfo que não ameniza em nada as atitudes de sua adversária, do árbitro central e dos juízes laterais, que não pararam na hora. Bizarro!