McGregor detona juízes do UFC 307 após derrota de José Aldo: 'Decisão suja'
Algoz de José Aldo no Ultimate, o ex-campeão Conor McGregor não concordou com a vitória de Mario Bautista sobre o carioca no UFC 307, que aconteceu na noite de sábado (5).
Sem lutar há mais de três anos, o irlandês acompanhou o evento de casa e ficou entediado com o duelo da categoria peso-galo no card principal, que ficou truncado durante boa parte do tempo por estratégia de Bautista.
"Ele [Bautista] acabou de dizer na entrevista pós-luta que só estava segurando contra a grade. Isso não é o suficiente. Os juízes têm que interferir, esse esporte pertence aos fãs", escreveu McGregor, em seu perfil no X (antigo Twitter).
O norte-americano usou a grade para frear a explosão de José Aldo, já que ele leva vantagem na trocação. Mas em muitos momentos, a luta ficou sem ação, e os juízes do octógono chegaram a intervir —mas não o suficiente para manter o duelo interessante.
Para dois dos três árbitros que dão as notas, no entanto, Bautista agiu dentro das regras e não perdeu pontos por prender a luta, mesmo sem quase deferir golpes.
"Falaram na transmissão que os juízes não estavam nem olhando. Essa foi a história da luta. Decisão suja", completou o irlandês, que cobrou atitude da arbitragem daqui para frente.
José Aldo x Conor McGregor
A revolta de McGregor com a derrota de José Aldo no UFC 307 pegou muita gente de surpresa, já que os dois foram rivais na categoria peso-pena no passado.
Maior campeão da divisão, o carioca foi dono do cinturão entre 2009 e 2015, tendo realizado nove defesas até perder o título justamente para McGregor, que o nocauteou em apenas 13 segundos no UFC 194.
Desde então, o irlandês nunca perdeu a oportunidade de fazer piada com o resultado que marcou o começo de seu reinado na categoria.
Em seu documentário na Netflix, por exemplo, Conor brinca com seu filho em um carrinho elétrico. Mas o que chamou atenção na cena foi a placa do carro de brinquedo: "ALDO013S", em referência ao tempo que levou para nocautear o brasileiro.