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Jon Jones sofre série de restrições em processo de agência antidoping

Jon Jones no UFC 285. Foto: Icon sport

Jon Jones no UFC 285. Foto: Icon sport

Após se declarar inocente de todas as acusações no processo movido pela Drug Free Sport, uma agência de testes antidoping, Jon Jones sofreu uma série de restrições do tribunal de Justiça do Novo México.

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De acordo com informações do site MMA Fighting, o atual campeão dos pesos-pesados do UFC não pode possuir armas de fogo ou armas perigosas, nem ter em casa ou consumir qualquer tipo de bebida alcoólica ou drogas ilícitas.

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Além disso, Bones precisa notificar ao tribunal qualquer mudança de endereço, manter contato constante com seu advogado e não contatar nenhuma das vítimas que o acusam. Caso descumpra alguma dessas ordens, o lutador poderá ser preso preventivamente.

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A audiência na qual Jon Jones se declarou inocente aconteceu na última quarta-feira (17), de forma virtual, com a presença de seu advogado. Agora, o lutador está aguardando o julgamento, que ainda não tem data marcada.

Caso seja condenado, o atleta terá que pagar uma multa de até US$ 1,5 mil (R$ 8,3 mil, na cotação atual) e pode até ser preso em pena inferior a um ano.

A última luta de Bones aconteceu em março de 2023, no UFC 285. O campeão dos pesados defendeu seu título diante de Ciryl Gane, venceu por finalização no primeiro round e recebeu uma bolsa de US$ 3 milhões (R$ 16,6 milhões), segundo maior salário já pago pela organização.

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As acusações contra Jon Jones

No dia 30 de março deste ano, Jones recebeu em sua casa dois agentes da Drug Free Sport para coletar uma amostra de urina e realizar um exame antidoping.

A agente, identificada como Crystal Martinez, relatou que o atleta agiu com colaboração a princípio, mas ao ser acompanhado ao banheiro por outro funcionário, o atleta não teria conseguido urinar e passou a ficar tenso e agitado.

Martinez, então, sugeriu a coleta de uma amostra de sangue, mas Bones não teria reagido bem. De acordo com o relato, o atleta subiu o tom, ameaçou os agentes e pegou o celular de Crystal.

A suposta vítima ainda relatou que seu colega de trabalho voltou do banheiro pálido e nervoso, além de passar a cometer erros incomuns na tentativa de embaçar a amostra.

A funcionária se assustou e só não deixou o local sem a amostra por medo de ser agredida, já que se ele não realizasse o teste, sofreria punições. Crystal ainda relatou que Bones parecia estar intoxicado por alguma substância e que ela chegou a sentir cheiro de álcool vindo dele.

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