Entrevista

Durinho faz pedido especial para UFC Vegas 97 e abre o jogo sobre futuro

Durinho faz pedido especial para UFC Vegas 97 e abre o jogo sobre futuro

Gilbert Burns, o Durinho, no UFC 283. Foto: Icon sport

Gilbert Burns, também conhecido como Durinho, fará a luta principal do UFC Vegas 97, que acontece no próximo sábado (7), contra Sean Brady, pela categoria dos pesos meio-médios.

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Vindo da primeira sequência de duas derrotas de sua carreira, essa será a primeira Fight Night do carioca desde maio de 2020 —todas as sete lutas dele desde então aconteceram em eventos numerados.

Brady, por outro lado, vem de uma vitória por finalização em uma Fight Night que aconteceu em dezembro de 2023 e tem sido um nome promissor dentro da divisão —e o confronto entre os dois para colar no top-5 já estava sendo planejado pelo Ultimate há algum tempo.

Durinho contou ao UmDois Esportes que a primeira data proposta para o combate era em junho, mas ele ainda estava se recuperando de uma lesão sofrida no UFC 299, em março, e sugeriu que acontecesse em setembro —e a organização atendeu.

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Já com a luta acertada, o brasileiro aproveitou para fazer outro pedido ao ser questionado sobre com quem ele iria querer dividir o corner e, consequentemente, os vestiários.

“Falei para colocar a Jéssica [Andrade], que ela é parceira. Eu sou bem profissional, não vai mudar quem está ali. Já fiquei no vestiário com quem eu não ia muito com a cara e tive resultado positivo. Mas quanto mais a gente puder controlar o ambiente, deixar saudável, melhor. Vai ser maneiro ter a Jéssica ali, um fortalecendo o outro”, revelou ele.

A Bate-Estaca, que é amiga de longa data de Burns, foi escalada para a luta co-principal do evento e irá enfrentar Natalia Silva, que também é brasileira.

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Pressão para vencer e o futuro de Durinho

Deixar o ambiente saudável momentos antes da próxima luta não deixa de ser uma estratégia para Gilbert, que encara uma certa pressão para vencer.

“Eu quero ganhar, não quero ter uma terceira derrota. A gente nunca quer ter derrota, mas acontece. Isso me deu uma boa motivação para entrar lá e acabar com a luta, me preparar para isso. O Brady é um cara duro, muito bom, mas acho que levo vantagem na trocação, velocidade e poder de nocaute”, avaliou o carioca.

Aos 38 anos, Durinho, que é o sexto colocado na divisão dos meio-médios, quer melhorar um pouco mais sua posição para tentar uma última corrida pelo título.

“Eu não tenho mais tanta luta. Treino muito bem, mas o problema é a recuperação. Umas lesões que antes desapareciam rápido, agora demoram um pouco mais”, admitiu ele.

Sua última lesão, por exemplo, teve um tempo de recuperação de quase seis meses; ela aconteceu durante a derrota para Jack Della Maddalena no dia 9 de março. Agora totalmente saudável, Durinho subirá ao octógono com confiança para fazer uma boa luta.

“Me sinto muito bem. Não vou ficar aqui por muito mais tempo, mas o tempo que eu estiver no UFC, quero fazer boas lutas, ter boas performances, e acredito que vou ganhar bem essa próxima”, afirmou.

Durinho entrou para o Ultimate em 2014 e já soma 22 lutas, com apenas sete derrotas. Ao todo, suas vitórias foram três nocautes, cinco finalizações e sete decisões nos pontos.

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