Cyborg fatura salário recorde no PFL; saiba quanto ela já ganhou pelos cinturões
O cinturão peso-pena do PFL, conquistado pela curitibana Cris Cyborg no último sábado (19), rendeu a ela não só o título na quinta liga de MMA diferente, mas também o maior salário de sua longa carreira: US$ 1 milhão (R$ 5,7 milhões, na cotação atual).
Cyborg, que derrotou a compatriota Larissa Pacheco por decisão unânime na Arábia Saudita, ainda engordou o pagamento total com um bônus de performance de US$ 750 mil (R$ 4,2 milhões). Ao todo, a atleta de 39 anos embolsou o valor bruto de R$ 9,9 milhões.
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Seu maior salário até então havia sido pago pelo UFC, entre 2017 e 2018; foram três lutas com bolsa de US$ 500 mil pelas defesas de cinturão antes de sua saída polêmica da maior organização de MMA do mundo.
Além do salário recorde, Cris Cyborg também ganhou mais um cinturão para sua farta coleção. Antes do PFL, a brasileira já foi campeã da mesma categoria no Invicta FC, Strikeforce, UFC e Bellator.
Confira abaixo quanto os títulos de cada liga antes do PFL renderam para Cris Cyborg com a cotação do dólar de cada época (apenas lutas valendo cinturão):
Strikeforce
Cris conquistou seu primeiro cinturão de MMA em 2009, quando lutava no Strikeforce; ela derrotou Gina Carano por nocaute ainda no primeiro round e faturou salário de US$ 30 mil (R$ 55 mil).
Depois disso, a paranaense realizou três defesas de título. Nas duas primeiras, em 2010, o salário foi de US$ 35 mil cada, totalizando US$ 70 mil (R$ 126 mil). Na terceira e última defesa, em 2011, a bolsa saltou para US$ 66 mil (R$ 121 mil).
Ao todo, Cyborg faturou cerca de R$ 300 mil com seu título do Strikeforce entre 2009 e 2011, quando deixou a organização.
Invicta FC
Cris voltou a lutar dois anos após deixar o Strikeforce, ao entrar para o Invicta FC, e desafiou o título peso-pena feminino pela primeira vez em 2015, quando acabou derrotando Charmaine Tweet e se tornou campeã.
O salário dessa luta foi de US$ 90 mil (R$ 258 mil). A brasileira realizou duas defesas de cinturão na organização; a primeira rendeu uma bolsa de US$ 100 mil (R$ 320 mil), no mesmo ano. A segunda, realizada em 2016, não teve o salário divulgado – mas foi, no mínimo, igual ao anterior, com o dólar cotado a R$ 4,02.
Cyborg faturou, pelo menos, cerca de R$ 980 mil com seu cinturão Invicta FC, entre 2015 e 2016.
UFC
Logo depois da terceira divisão de título bem-sucedida no Invicta FC, Cris trocou a organização pelo UFC, onde se tornou campeã em 2017, ao nocautear Tonya Evinger.
Por esse combate, a brasileira recebeu um salário de US$ 200 mil (R$ 630 mil). Na sequência, ela realizou três defesas de título até o dia 30 de dezembro de 2018, embolsando US$ 500 mil por cada uma.
Cyborg embolsou a quantia total de R$ 5,2 milhões graças ao cinturão do Ultimate entre 2017 e 2018.
Bellator
Após uma saída polêmica do UFC, Cris Cyborg já chegou ao Bellator, em 2020, brigando pelo título de sua categoria. Ela derrotou a então campeã Julia Budd por nocaute e se tornou a nova detentora do cinturão.
A luta rendeu "apenas" US$ 250 mil, ou seja, a metade do que ela estava acostumada a receber no Ultimate, mas com a cotação do dólar cada vez mais alta, a diferença em reais não foi tanta, já que ela conseguiu alcançar R$ 1 milhão.
Entre 2020 e 2023 foram cinco defesas de título, sendo que o salário das quatro primeiras não foi divulgado, mas ficou entre US$ 250 e US$ 300 mil, bolsa que ela recebeu para defender o cinturão no Bellator 300, em outubro do ano passado.
Sendo assim, o valor mínimo que Cyborg faturou com o cinturão do Bellator entre 2020 e 2023 foi de R$ 7,7 milhões – menos do que os quase R$ 10 milhões que ela recebeu pelo primeiro título do PFL.