Exclusivo! Cris Cyborg abre o jogo sobre futuro e relembra rivalidade com Amanda Nunes
Cris Cyborg "zerou o game" do MMA. Nesta temporada de 2024, a curitibana conquistou mais um cinturão para a sua coleção de títulos. Ao bater a compatriota Larissa Pacheco, em outubro, a lutadora faturou o título da PFL.
Anteriormente, Cyborg já havia empilhado conquistas em outras organizações, como Strikeforce, Invicta, UFC e Bellator. Com 39 anos, a curitibana completa 20 anos de carreira no ano que vem e destaca seus planos para o futuro em entrevista exclusiva ao UmDois Esportes.
"Fico muito feliz por esse quinto cinturão. A luta com a Larissa foi uma luta difícil, ela faz parte de uma nova geração de atletas que estão surgindo. Só tenho a agradecer à minha equipe, à toda nação Cyborg", disse a curitibana.
Cris Cyborg revela que está em sua reta final da sua carreira e ressalta o caminho que abriu as portas para o MMA feminino.
"Eu tenho mais duas lutas no meu contrato. Vou fazer essas duas e deu pra mim. Sou muito grata pela minha carreira. Agradeço a todos que estiveram comigo nessa caminhada. Só falo para que o público não perca as minhas próximas lutas. O meu legado foi esse, consegui abrir as portas para outras mulheres e fico feliz por isso", frisa a atleta.
Assim como nesse ano, Cyborg pretende se aventurar em lutas de boxe em 2025. "O foco principal é fazer essas duas lutas de MMA, tenho que esperar o que o PFL vai definir. Caso demore, pretendo sim fazer um duelo de boxe para me manter ativa", destaca.
Cris Cyborg relembra rivalidades com Ronda Rousey e Amanda Nunes
Durante os quase 20 anos de carreira, Cris Cyborg acumulou 28 vitórias e apenas duas derrotas, sendo que um destes tropeços foi a sua primeira luta profissional. A segunda derrota aconteceu contra a baiana Amanda Nunes, quando acabou nocauteada em menos de um minuto no UFC 232, em 2018.
Uma revanche sempre foi especulada, porém, a segunda luta nunca aconteceu. "O UFC não queria fazer essa luta acontecer. Eu estava aberta a fazer a revanche. Eu tinha a opção de sair do UFC, ir para outro evento ganhando muito mais e optei por isso. Quem sabe essa luta não acontece no futuro. A Amanda se aposentou, mas tudo pode acontecer", ressalta.
Outro nome que sempre foi especulado para encarar a curitibana foi o da norte-americana Ronda Rousey, um verdadeiro fenômeno do MMA, que estourou no UFC. Também aposentada do MMA, a gringa nunca "quis" encarar a brasileira.
"Muitos falam que o MMA feminino começou com a Ronda por conta da mídia que ela teve, mas não foi, eu já era campeã do Strikeforce naquela época. Como eu já era conhecida, ela fez a estratégia de falar o meu nome para poder aparecer. Eu caí nessa jogada dela. Seria uma grande luta", conclui Cris.