Na eleição no Coritiba, uma pergunta basta: e o futebol?
Faltam poucos dias para a eleição no Coritiba. E você viu aqui no UmDois Esportes as entrevistas com os três candidatos à presidência. Você pode clicar e conferir o que pensam João Carlos Vialle, Renato Follador e Samir Namur. Mas o que importa se resume em uma pergunta: e o futebol?
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Por mais que vivamos hoje um momento completamente diferente do esporte, com a transformação do futebol em negócio puro, não adianta nada ter os planos mais ou menos mirabolantes. O Coritiba vive uma situação dramática, e sem o time na primeira divisão do Campeonato Brasileiro qualquer presidente que for eleito terá dificuldades intransponíveis.
Não é de hoje que as diretorias do Coritiba negligenciam o futebol. Pode parecer estranho, pois é a única atividade-fim do Coxa, mas é o que vem acontecendo. Negligenciar é entregar a chave do departamento de futebol para gestores incapazes ou inexperientes. É também contratar sem critério, na base da baciada, ficando com um passivo enorme. Mas também é praticamente paralisar o clube e não qualificar o elenco.
É pra agora
Os erros citados acima são notórios e cometidos por diversas gestões. Essa eleição no Coritiba poderia ter o significado de um pensamento de longo prazo por parte dos três candidatos, de uma discussão sobre o futuro alviverde. Só que os desafios são pra agora, qualquer futuro do Coxa passa pela permanência na Série A.
Por isso, fica a pergunta para os candidatos à presidência nesta eleição no Coritiba: o que vai se fazer imediatamente no futebol? Ou, mais direta: quais são os planos para que o Coxa não seja rebaixado? O pleito é no dia 12, mas essa resposta já precisa estar na ponta da língua. E as medidas serem tomadas o mais rápido possível. É hora do Coritiba pensar de verdade em futebol.