Zago, Turra e os treinadores no centro das controvérsias
Após levar calor do modesto CRB e conseguir a classificação através dos pênaltis, o técnico Paulo Turra foi vaiado pela torcida atleticana na Arena da Baixada.
Após ser eliminado da Copa do Brasil com má apresentação frente ao Sport Recife, o estreante treinador Antônio Carlos Zago foi contestado pela torcida coxa-branca no aeroporto Afonso Pena.
Por trás desse cenário estão os dirigentes que se constituem nos autores das contratações. Claro que a diretoria do Athletico está mais crédito do que a do Coritiba, que tem escorregado nas suas opções.
O Furacão foi vice-campeão da Libertadores e conquistou o título paranaense sem derrotas, o que deveria representar tranqüilidade para a dupla Felipão-Turra. Mas na prática o que se observa é um incômodo desconforto com os altos e baixos nas três competições que disputa.
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Na Copa do Brasil ficou a imagem do sufoco nos dois confrontos com o CRB e no Brasileirão a tenebrosa apresentação na derrota para o Fluminense no Maracanã. Menos mal na Libertadores, até agora com um empate e uma vitória, mas com o sinal de alerta ligado para o difícil compromisso com o Libertad.
Antes de embarcar para Assunção, o técnico Paulo Turra terá que reorganizar o time para novo jogo com o Atlético Mineiro. A indecisão do comando técnico na escolha dos titulares é que tem irritado a incandescente torcida atleticana.
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A equipe é mexida e remexida nas escalações, com inquietante alternância de procedimentos durante o mesmo jogo.
Já o Coritiba simplesmente não consegue mostrar um time taticamente harmonioso. E os jogadores contratados como reforços ainda não floresceram. Depois de perder tempo com a equivocada opção por António Oliveira o clube tenta acertar o passo com outro Antônio, o Zago.
Na sua primeira intervenção como comandante pouco se observou em termos de mudanças estratégicas e a queda na Copa do Brasil tornou-se inevitável. Mas o que mexeu mesmo com o gargumilho da torcida foi a substituição do artilheiro Alef Manga.
Simplesmente incompreensível. Mas o São Paulo vem aí e todo cuidado é pouco.
Antônio Carlos Carneiro Neto nasceu em Wenceslau Braz, cresceu em Guarapuava e virou repórter de rádio e jornal em Ponta Grossa, em 1964. Chegou a Curitiba no ano seguinte e, mais tarde, formou-se em Direito. Narrador e comentaris...