Contratar um grande jogador é o sonho de consumo de todo dirigente de futebol. Quanto maior for o caixa do clube, maior é a ambição do cartola. No passado, aqui no futebol paranaense, nos acostumamos com a ida dos nossos melhores jogadores, via de regra, para times do eixo-Rio-São Paulo.
Era tão comum que, após os jogos amistosos de alguma equipe carioca ou paulista, ouvíamos dos torcedores a pergunta: De quem que eles gostaram?
Os nossos clubes eram semi-profissionais e não tinham como segurar as principais revelações como Pedrinho, Marco Aurélio ou Valdomiro, do Athletico; Sicupira, do Ferroviário; Oberdan, Joel Mendes ou Dirceu, do Coritiba.
Mas certa feita eles deram a tacada certa e conseguiram trazer o incrível atacante Zé Roberto. Tecnicamente o mais completo jogador que atuou no Athletico e depois no Coritiba. Poderia ter chegado à seleção brasileira na conquista do Tri não fosse vítima da boemia e das noitadas.
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A contratação do Casal 20 – Washington e Assis – entrou para a história atleticana na década de 1980, assim como a contratação do atacante Tostão pelo Coritiba ou o achado de João Antonio e Saulo pelo Paraná Clube.
Alex Mineiro e Kleber barbarizaram com os seus gols na conquista do título de campeão brasileiro, mas quem rendeu muito dinheiro ao Athletico foram Oseas, Paulo Rink, Kléberson, Adriano e, mais recentemente, Renan Lodi e Bruno Guimarães.
Revelar ou descobrir talentos é a senha para o sucesso empresarial no futebol moderno. Aí está o jovem Vitor Roque que representa o melhor investimento do Furacão nos últimos tempos.
Vitor Roque marcou dois gols na estreia da seleção brasileira no Sul-Americano sub-20, na goleada de 3 a 0 sobre o Peru, na Colômbia.
Vitor Roque brilha intensamente na constelação dos craques, pois certamente logo será convocado para a seleção brasileira principal e, inevitavelmente, irá para algum clube milionário do futebol europeu.