Vamos todos acompanhar as lições aprendidas no clássico Atletiba
O Coritiba saiu de campo vitorioso no clássico, mas continua na última colocação do campeonato. O Athletico saiu de campo derrotado e permanece com uma equipe bem distante do que se esperava.
Vamos todos acompanhar as lições aprendidas no clássico Atletiba observando as apresentações da dupla nas próximas rodadas.
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O time do Athletico chegou a ficar 10 partidas sem perder, mas em nenhum momento convenceu a sua torcida de que estava recuperado dos papelões que representaram as eliminações para Flamengo e Bolívar, respectivamente na Copa do Brasil e Libertadores da América, em plena Ligga Arena.
Mas em nenhum momento desde que Wesley Carvalho assumiu o comando a equipe foi tão apática, desorganizada e sem condições técnicas de, pelo menos, lutar pelo empate.
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Faltou disposição, respeito dos jogadores com a torcida atleticana e consciência com o peso histórico do Atletiba.
Aliás, pelo investimento realizado neste ano, sob o plano tático e técnico, o Furacão não chegou jamais ao nível esperado por todos. Ainda sobrevivendo com viradas mirabolantes, gols achados no finalzinho dos jogos ou graças à individualidade dos seus principais jogadores em momentos críticos.
Se não conseguir obter a vaga direta para a Libertadores da América, simplesmente confirmará as suspeitas de que se trata de um elenco caro e mal trabalhado, dentro e fora do campo.
Coritiba: crédito de confiança
O time do Coritiba chegou a ficar oito partidas sem vencer ou empatar e, mesmo depois de ter feito 2 a 0 no clássico, ainda não conseguiu despertar integralmente no seu torcedor a confiança de que pode escapar do rebaixamento.
O treinador Thiago Kosloski e o time terão que trabalhar muito, jogar bem, superar diversos obstáculos para sair do buraco em que o Coxa se enfiou desde a primeira rodada.
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Como tecnicamente o Atletiba de domingo foi um jogo pobre, torna-se difícil promover juízo de valor em torno da evolução coxa-branca, a não ser o de reconhecer o mérito indiscutível que revelou ao saber aproveitar a debilidade do rival e garantir a conquista dos três pontos.
Houve empenho, vontade de acertar e dignidade profissional, manifestações reconfortantes para o torcedor que acredita na salvação.
Devemos dar um crédito de confiança a todos, esperando o mesmo comportamento na próxima partida, frente ao Atlético-MG, em Belo Horizonte.
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Antônio Carlos Carneiro Neto nasceu em Wenceslau Braz, cresceu em Guarapuava e virou repórter de rádio e jornal em Ponta Grossa, em 1964. Chegou a Curitiba no ano seguinte e, mais tarde, formou-se em Direito. Narrador e comentaris...