Os três próximos jogos devem indicar a tendência do time do Athletico

Para quem tem fechado todo ano exibindo robusto balanço financeiro, negociando jogadores para o exterior, conquistando e disputando títulos importantes no país e no continente, a queda do Athletico para a Série B nacional foi desconcertante.
Resultado de um acúmulo de erros cometidos pela diretoria nas contratações da maioria dos jogadores para o ano do centenário e do insano troca-troca de cinco treinadores na temporada, resultando no desajuste da equipe que fracassou em plena Arena da Baixada lotada nas partidas mais importantes.
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O problema é que diversos jogadores foram dispensados, outros tantos foram contratados, trocou-se mais uma vez de treinador, mas o time continua não conseguindo apresentar futebol a altura da tradição atleticana.
Antes, pelo contrário, foi humilhado com a goleada para o Maringá que lhe retirou a chance de conquistar o seu terceiro tricampeonato da história.
O Athletico de Barbieri não consegue deslanchar
Por mais que Barbieri teste os jogadores em todas as posições, por mais que se esforce para acertar, simplesmente o atual time não deslancha.
Mostra-se falho nas alas, especialmente no lado direito com o irregular Dudu e o fraco Palácios; também tem falhado no miolo da zaga; o meio de campo mostra-se sem nenhuma criatividade e muito menos entrosamento para alimentar o ataque que, bem ou mal, tem se saído relativamente bem na Série B.
Com tudo isso, os três próximos jogos devem indicar a tendência do time do Athletico.
Pelo menos é o que se espera do treinador na definição do time, nas escolhas corretas para todas as posições e, sobretudo, na superação dos jogadores que se mostram muito inseguros e sem personalidade.
O primeiro desafio será com o Brusque, em Joinville, pela Copa do Brasil, uma competição importante sob todos os aspectos, enquanto que, na sequência, dentro de casa, terá a obrigação de jogar bem e somar os reabilitadores pontos diante do Botafogo, de Ribeirão Preto e da Chapecoense.
Mãos à obra, brava gente rubro-negra.