Na raça, no grito e no desespero: paranaenses arrancam vitórias suadas na largada da Série B
Na largada da Série B do Campeonato Brasileiro, o que restou ao combalido futebol paranaense nesta temporada aziaga, o nosso atual campeão estadual foi a Criciúma e voltou com um triunfo significativo.
Não foi fácil, reconheça-se, mas valeu pela estreia vitoriosa, confirmação da boa fase, conquista dos três primeiros pontos fora de casa, etc. Depois de sofrer o gol, o Fantasma soube se comportar com tranquilidade, reagiu e empatou com gol de Rodrigo Rodrigues ainda na primeira etapa.
No segundo tempo foi pressão total dos catarinenses, com o goleiro operariano Elias brilhando intensamente em suas intervenções, até que Zuluaga marcou o gol da vitória para alegria geral da torcida ponta-grossense.
Athletico vence em dura realidade da Segundona
O Athletico, extremamente abalado pelos insucessos acumulados na decepcionante campanha do ano do centenário e pela humilhante eliminação no estadual dentro da Arena da Baixada, conseguiu vencer no primeiro jogo na Série B. Mas não foi fácil. Antes, pelo contrário, a equipe ficou devendo melhor atuação e o treinador Mauricio Barbieri arriscou muito em manter o irregular ala esquerdo Fernando no jogo.
Após longo e profundo sono, o meia Zapelli despertou e conseguiu fazer um gol, aproveitando uma sobra de bola na grande área. Mas Vilela empatou para o esforçado Paysandu, em Belém do Pará.
Depois foi muita pressão em cima dos atleticanos, com o goleiro Mycael operando prodígios para evitar o pior. Mal posicionado taticamente e com alguns jogadores muito abaixo do esperado, Barbieri sacou Velasco e Alan Kardec, colocando Isaac e Peixoto, que apresentaram outra dinâmica ofensiva nos contra ataques.
Em uma delas, no rebote do goleiro, Peixoto finalizou bem e assegurou a importante e salutar vitória do Furacão em sua nova dura realidade na segundona nacional.
Coritiba bate o Vila Nova em partida tensa
Em partida tensa e de baixo nível técnico, Coritiba e Vila Nova encaminhavam-se para o empate sem gols quando, nos instantes finais, foi marcado penalidade máxima a favor dos donos da casa.
Antes, porém, observou-se empenho e muita pressão do time coxa-branca, porém sem criatividade no meio de campo e penetração na defesa adversária. O time goiano apenas se defendeu, revelando ausência de melhor padrão técnico e, sobretudo, jogadores de categoria no plano individual.
Lucas Ronier foi a exceção em termos de iniciativa ofensiva no time de Mozart, mas insuficiente para recuperar o poder de marcar gols até que o desastre foi evitado com o pênalti bem caracterizado pela arbitragem, com a conclusão precisa de Josué.
Assim, os três paranaenses venceram na largada, mas que sufoco!
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Antônio Carlos Carneiro Neto nasceu em Wenceslau Braz, cresceu em Guarapuava e virou repórter de rádio e jornal em Ponta Grossa, em 1964. Chegou a Curitiba no ano seguinte e, mais tarde, formou-se em Direito. Narrador e comentaris...
