Opinião

A seleção brasileira ainda pode melhorar muito no Mundial do Catar

No primeiro tempo a seleção brasileira teve uma atuação discreta, própria da tensão em estréia no Mundial, mas na segunda parte do jogo o time soltou-se e empolgou a torcida. Sinal de que o plano tático de jogo adotado por Tite é adequado e a seleção brasileira pode melhorar muito na Copa.

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Houve contrastes individuais dentro de campo. Por exemplo, enquanto o volante Casimiro teve atuação exemplar, o meia Paquetá ficou devendo melhor futebol. Paquetá mostrou-se lerdo e dispersivo. Casimiro realçou a mesma personalidade e categoria que o consagraram no Real Madrid.

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O atacate Raphinha, que tem desperdiçado muitas oportunidades de gol tanto no Barcelona quanto na seleção, decepcionou pela insegurança. Mas se o lado direito do ataque foi devagar, na esquerda, Vinicius Junior barbarizou.

Neymar esforçado, porém sem brilho e ainda por cima lesionado. Se bem que com a provável ausência de Neymar no jogo com a Suíça, Tite pode acertar o sistema ofensivo definitivamente. Peças de reposição com qualidade ele tem. Só precisa acertar na escolha.

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A defesa mostrou-se segura e os alas jogaram bem. Claro que o adversário foi modesto, usando mais a força física desproporcional do que alguma coisa que lembrasse técnica futebolística.

O importante foi estrear com uma apresentação convincente no segundo tempo, dois gols – o segundo de Richarlison, disparado o melhor jogador em campo, foi uma obra de arte e virou marca da genialidade na Copa do Qatar -, duas bolas na trave e a certeza de que o caminho para o hexacampeonato está aberto.

Não será fácil, todos sabem, mas não custa esfregar as mãos e torcer.

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