Santos e Wilson estão acima da média dos goleiros brasileiros
Tradicionalmente, a dupla Atletiba sempre foi bem servida de goleiros. Desde Rey, o Coritiba contou com personagens ilustres defendendo a sua meta, tais como Nivaldo, Pianowski, Hamilton, Célio, Joel Mendes, Jairo, Sergio, Mazaropi, Manga, Rafael, Gerson, Fernando Prass, Vanderlei e outros mais.
Desde Alberto e Alfredo Gottardi, este o famoso Caju – “A Majestade do Arco” - que defendeu a seleção brasileira e empresta o nome ao moderno centro de treinamentos, o Athletico contou com figuras lendárias na sua meta como Laio, Ivan Pereira, William, Raul Plasmann, Valdomiro, Gil, Vanderley, Picasso, Gainete, Altevir, Roberto Costa, Rafael, Marola, Ricardo Pinto, Flávio, Weverton e alguns mais.
Agora, Santos e Wilson estão acima da média dos goleiros brasileiros. A dupla Atletiba continua com grandes guardiões, os quais orgulham os torcedores e oferecem segurança aos dois times. Há 13 anos no Furacão – chegou como júnior – Santos assumiu a responsabilidade de substituir Weverton, arqueiro medalha de ouro olímpica pela seleção brasileira nos Jogos do Rio de Janeiro.
Ele saiu melhor do que a encomenda, tanto que se consagrou diversas vezes campeão pelo Athletico e também tornou-se arqueiro medalha de ouro olímpica pela seleção brasileira nos Jogos de Tóquio. Com 31 anos e uma forma exuberante, o paraibano Santos já escreveu o nome na galeria dos gigantes do arco atleticano através dos tempos.
Há 6 anos no Coxa, o paulista Wilson tornou-se unanimidade entre os torcedores alviverdes. Por mais que Muralha tentasse, não conseguiu barrar o grande Wilson que continua brilhando intensamente. Com 37 anos, nem parece que ele está próximo do final da carreira, pois mantém uma forma física invejável, elasticidade, visão periférica, arrojo, técnica elevada e liderança na grande área.
Ainda no último sábado, praticou verdadeiros prodígios para evitar o gol de empate do Guarani, mantendo o Coritiba na liderança isolada da Série B do Campeonato Brasileiro.
Antônio Carlos Carneiro Neto nasceu em Wenceslau Braz, cresceu em Guarapuava e virou repórter de rádio e jornal em Ponta Grossa, em 1964. Chegou a Curitiba no ano seguinte e, mais tarde, formou-se em Direito. Narrador e comentaris...