Real Madrid segue como exemplo de grande clube
Desde o argentino Di Stefano e o húngaro Puskas, nas décadas de 1950-60, o Real Madrid vem construindo uma história de glórias no futebol mundial. Campeoníssimo incontestável, continua encantando a todos e faturando milhões.
Nos últimos vinte e cinco anos formou o inesquecível time dos galácticos com Ronaldo, Zidane, Roberto Carlos, Beckham, Figo, vindo a seguir a segunda geração com os galácticos Cristiano Ronaldo, Marcelo, Kaká, Benzema, Bale, Kroos, Modric e já entrou em uma terceira geração com Courtois, Casemiro, Vinicius Junior, Rodrigo, Valverde, Camavinga e o francês Aurélien Tchouameni, de 22 anos, que está sendo comprado do Mônaco por 80 milhões de euros, cerca de 409 milhões de reais.
Tudo porque Kylian Mbappé permaneceu no Paris Saint Germain e o presidente Florentino Pérez não sossega. Hoje, como nunca, faltam jogadores excepcionais e carismáticos para atender ao enorme apetite financeiro do futebol.
Mas o Real Madrid segue como exemplo de grande clube. Ele se destacou como investidor no mercado e agora se tornou comum falar de dinheiro no esporte. Observamos uma intensa disputa econômica entre os grandes times europeus.
Cada vez mais eles tornam suas expectativas das reservas de caixa como uma atração a mais para os torcedores. Por isso, mesmo a léguas de distância, o futuro de clubes brasileiros é estimado principalmente em função dos jogadores que eles podem negociar.
Uma legião impressionante de torcedores admira essas práticas, seus atores e as quantias financeiras envolvidas. O dinheiro está sobrando no futebol europeu, mas registra-se verdadeira escassez de craques fora de série nos gramados.
Antônio Carlos Carneiro Neto nasceu em Wenceslau Braz, cresceu em Guarapuava e virou repórter de rádio e jornal em Ponta Grossa, em 1964. Chegou a Curitiba no ano seguinte e, mais tarde, formou-se em Direito. Narrador e comentaris...