Athletico: Queda e expectativa sobre o futuro deixaram a torcida em transe
Pelas promessas formuladas pelo presidente Mario Celso Petraglia para o ano do centenário, aumentou a esperança do torcedor em voltar a ver o Athletico decidindo títulos importantes como aconteceu em passado recente.
Entretanto, adoentado há algum tempo, e sem condições de acompanhar diretamente as atividades do clube – sendo representado por auxiliares e executivos que se revelaram incompetentes na sua totalidade – o presidente escreveu um capítulo muito triste na sua gestão.
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Não sei exatamente o motivo que o levou a transformar o Athletico em seu refém, pois em qualquer atividade social, empresarial, esportiva, etc. o exercício da presidência deve ser presencial e pleno.
Lamentavelmente isso não acontece na gestão do senhor Petraglia, que simplesmente não chama os seus vice-presidentes ou qualquer outro dirigente para auxiliá-lo ou representá-lo no dia-a-dia das atividades.
Diante disso, tudo ficou por conta dos funcionários que, um a um foram sendo substituídos dos seus cargos de CEOs, diretores, pesquisadores, olheiros, treinadores, enfim um rosário de profissionais no contínuo entra-e-sai no CT do Caju durante o ano inteiro.
Athletico: tempo para reformulação é curto
Restou o experiente Paulo Autuori, que confessou ter indicado o principiante Lucho González como técnico – o quinto durante a atual turbulenta e desastrosa temporada -, mas que ainda não sabe se será mantido no cargo.
Como o Furacão perdeu o calendário continental e terá que iniciar a sua participação na Copa do Brasil logo na primeira fase, além do compromisso de disputar o Campeonato Paranaense e a Série B do Brasileirão, o tempo para uma reformulação geral do insatisfatório grupo de jogadores é exíguo.
Portanto, motivos não faltam para a apreensão de todos os aficionados atleticanos. Aliás, a queda e expectativa sobre o futuro do Athletico deixaram a torcida em transe.
A mesma torcida que cumpriu a sua parte no chamado pacto, comparecendo em massa e lotando as dependências da Ligga Arena, nas partidas decisivas para a tentativa de salvação do vexame do rebaixamento, no ano do centenário.
Em troca, lamentavelmente, a fiel torcida assistiu a um elenco tecnicamente medíocre, um treinador perdido e, consequentemente, resultados absolutamente decepcionantes.
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Antônio Carlos Carneiro Neto nasceu em Wenceslau Braz, cresceu em Guarapuava e virou repórter de rádio e jornal em Ponta Grossa, em 1964. Chegou a Curitiba no ano seguinte e, mais tarde, formou-se em Direito. Narrador e comentaris...