Luz vermelha no Paraná, Coritiba inofensivo e Athletico sofrendo com a Covid-19
Dos times paranaenses que jogam as Série A e B, o único que se deu bem na rodada foi o Operário, que venceu o Paraná em Ponta Grossa. A vitória foi justa, pelas condições táticas e técnicas do time operariano, bem superiores a do Paraná, que parece um tanto quanto perdido.
Mas eu nem coloco na conta do técnico Rogério Micale, mas sim no transe que foi a saída do Alan Aal e a entrada do Micale. Ou seja a responsabilidade é da diretoria, que não sabe se comportar na direção dos interesses do departamento de futebol do Paraná.
A partir da agora tem a luz vermelha acesa porque o time está caindo muito tecnicamente e correndo o risco de diminuir a sua capacidade de permanecer na Série B. Eu nem falo em acesso mais, o Paraná está fora do páreo.
O Coritiba perdeu para o Corinthians no meio da semana em um jogo que foi prejudicado no meu entendimento, em um pênalti inexiste. Isso não invalida a deficiência técnica do time coxa-branca. O time é muito fraco, o meio de campo não tem criatividade nenhuma e o ataque é completamente inofensivo.
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Já o Athletico foi derrotado pelo Palmeiras. Mas é muito difícil fazer a análise por causa da ausência de 14 jogadores contaminados pelo coronavírus. Eu acho que a diretoria deveria ser mais atuante, deveria fiscalizar mais os jogadores.
Eu recordo que antigamente os dirigentes eram amadores e acompanhavam os jogadores, retirando de boates, casas noturnas, evitando o alcoolismo e outras coisas da época. Hoje os jogadores tem liberdade total, mas o futebol se tornou um grande negócio.
O clube de futebol como o Athletico não é mais um clube de futebol, é uma grande empresa, um clube de ponta que disputa uma Libertadores. Os interesses em jogo são muito grandes para que se descuide desse modo, no controle, na fiscalização, na assistência dos seus jogadores, que são em última analise os representantes do clube dentro de campo.
Assim, o Athletico foi bastante combalido enfrentar o Palmeiras e tomou de 3 a 0 de forma inapelável.
Escute o comentário de Carneiro Neto na íntegra no áudio abaixo:
Antônio Carlos Carneiro Neto nasceu em Wenceslau Braz, cresceu em Guarapuava e virou repórter de rádio e jornal em Ponta Grossa, em 1964. Chegou a Curitiba no ano seguinte e, mais tarde, formou-se em Direito. Narrador e comentaris...