Os desafios de Fernando Diniz e o recorde de Neymar na seleção brasileira
Com o prestígio abalado desde os escândalos proporcionados por diversos presidentes da CBF e pelo pobre futebol apresentado nos últimos 20 anos, a seleção brasileira tenta se reerguer.
Depois de ser dispensada pelo italiano Carlo Ancelotti, a diretoria da CBF partiu para Fernando Diniz, que realiza bom trabalho no time do Fluminense.
E logo na estreia do novo treinador, os desafios de Fernando Diniz e o recorde de Neymar chamaram mais a atenção do que a goleada aplicada na equipe da Bolívia.
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Sendo a única seleção a ter participado de todas as Copas do Mundo, parece claro que a brasileira estará presente na próxima, com a exótica composição de três sedes: Canadá, Estados Unidos e México, com o extravagante número de 48 seleções.
A inédita e exótica quantidade de equipes é garantia de baixo nível técnico e, consequentemente, baixa audiência na maioria das partidas transmitidas pela tv e outros meios de comunicação.
O dinheiro jamais falou tão alto nas opções da Fifa do que neste chamado mundo novo, repleto de contradições, que estamos experimentando no século XXI.
Diniz certamente aproveitará a pouca resistência técnica dos adversários continentais para realizar testes e experiências, afinal, continuamos com problemas defensivos, pouca criatividade no meio de campo e um ataque indefinido para tentar recuperar o título de campeão mundial.
O maior destaque no início das Eliminatórias Sul-Americanas acabou sendo Neymar, que superou a marca de Pelé na marcação de gols em partidas consideradas oficiais pela Fifa.
Pelé assinalou 77 gols e agora Neymar chegou a 79, mas jogou muito mais vezes que o indiscutível e eterno Rei do futebol.
Ainda bem que Neymar foi modesto, lembrou a genialidade de Pelé e aceitou o prêmio com humildade, reconhecendo que pela contagem da CBF – que considera todos os jogos, inclusive amistosos – o Rei ainda tem mais 18 gols a seu favor.
Será ótimo se Neymar conseguir superar também este recorde e voltar com a faixa de hexacampeão mundial da América do Norte, daqui a três anos.
Antônio Carlos Carneiro Neto nasceu em Wenceslau Braz, cresceu em Guarapuava e virou repórter de rádio e jornal em Ponta Grossa, em 1964. Chegou a Curitiba no ano seguinte e, mais tarde, formou-se em Direito. Narrador e comentaris...