Quando assumiu o comando do time atleticano Cuca teve que juntar os cacos deixados por Osorio, escolher aqueles que seriam efetivamente titulares em um grupo indefinido e inseguro, conversar muito com todos para poder tentar extrair o máximo de cada um, ao mesmo tempo em que se apresentou a todos com o seu prestígio de profissional vitorioso, e foi somando resultados positivos.
Bicampeão paranaense, goleadas nas primeiras rodadas da Copa Sul-Americana e uma campanha modesta, mas segura, que permitiu colocar o Furacão na primeira posição da Série A.
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O desconcertante resultado negativo em Erechim, pela Copa do Brasil, somente será assimilado pela torcida com um triunfo consagrador na Arena da Baixada. E o mesmo se aplica na amarga experiência com o Danubio pelo torneio continental.
Com a paralisação do Brasileirão e o adiamento da partida com o Ypiranga, de Erechim, deu tempo mais do que suficiente para Cuca reorganizar as coisas no CT do Caju.
Athletico: Cuca tem a chance de se redimir de tropeços
Ao chegar, ele entrou pisando em terreno desconhecido, agora o destino pode estar oferecendo ao treinador a chance de se redimir dos inesperados tropeços registrados antes dessa conveniente pausa para meditação.
Todos estão atentos ao aguardado retorno do líder Athletico em dois campeonatos diferentes: se vencer o Sportivo Ameliano ele vai chegar de líder na fase eliminatória da Sul-Americana e, na sequência da semana, se vencer o Fortaleza continuará liderando o Brasileirão.
As deficiências pontuais do time, as falhas crônicas da defesa e as diversas virtudes já foram detectadas por Cuca e pela imensa e fiel torcida atleticana. Aliás, bem conversadinho, até os próprios jogadores já perceberam onde têm errado e onde têm acertado.
O mais importante é ter em mente que o Furacão reúne, sim, condições de levantar pelo menos mais uma taça nesta temporada do seu Centenário.