Opinião

Novo comando do Coritiba não pode perder a confiança dos jogadores

Coritiba foi derrotado pelo Inter no Couto

Após mais uma derrota do Coritiba, nesta impressionante e inédita escalada de fracassos no Campeonato Brasileiro, o técnico Antônio Zago defendeu-se criticando a postura dos jogadores.

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Ele recebeu o apoio do seu superior hierárquico – Artur Moraes – que endossou as palavras.

Mas o novo comando do Coritiba não pode perder a confiança dos jogadores.

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Que os dirigentes dispensados há alguns dias fracassaram completamente na dispensa de Guto Ferreira, na contratação de António Oliveira e, sobretudo, na formação do atual elenco, não resta nenhuma dúvida.

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Mas como se trata de página virada, precisamos prestar atenção no presente e no futuro imediato, que representam duas coisas aparentemente distintas, mas que estão relacionadas.

Explico melhor: o atual grupo de jogadores, que é tecnicamente frágil e demonstra evidente desequilíbrio emocional quando percebe a impossibilidade de obter um resultado positivo, necessita ser apoiado até que no futuro imediato cheguem os aguardados reforços.

Zago tem razão em sua exposição, porém corre o grande risco de ser boicotado pelos jogadores.

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O futebol mudou muito nas últimas décadas e tornou-se um grande e simples negócio para ganhar dinheiro. Só que a parte técnica faz parte do processo e é aí que entram os profissionais, tanto da comissão técnica quanto do elenco de jogadores.

O sucesso de um dirigente de futebol ou de um treinador é semelhante ao sucesso de um ator, que se mede por tantas variáveis que cada um avalia segundo seus próprios critérios.

E todos são figuras públicas, consequentemente expostos ao exame dos associados, torcedores e, obviamente, da crônica esportiva.

Sem união e entendimento torna-se impossível realizar uma campanha de reabilitação como está acontecendo no momento com o Coxa.

Abençoados os técnicos que conseguem liderar os jogadores e conciliar técnica eficiente com aplicação tática, porque deles é o reino dos gramados.

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