Opinião

O domínio brasileiro incomoda na Copa Libertadores da América

Athletico x Palmeiras.

Criada há sessenta e dois anos, a Copa Libertadores da América logo conquistou status de competição de alto nível e, por isso mesmo, o título de campeão Mundial de Clubes passou a ser disputado entre o vencedor da Liga dos Campeões da Europa e o ganhador da Libertadores.

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Ultimamente foram convidados outros campeões continentais para as finais do título mundial que, invariavelmente, ficam com os europeus ou com os sul-americanos. O primeiro campeão foi o Peñarol que se tornou bi em cima do Palmeiras até cruzar com o Santos, que daí também se tornou vencedor duas vezes seguidas.

A final com o Boca Juniors, em Buenos Aires, entrou para a história como uma das melhores atuações de uma equipe e consagrou o Santos de Pelé eternamente. Uruguaios e argentinos ganharam os troféus até 1976, quando o Cruzeiro conseguiu quebrar a escrita vencendo o River Plate na decisão.

Nos últimos quatro anos, o futebol brasileiro engoliu os adversários com os títulos do Flamengo em 2019, o bi do Palmeiras e, neste ano, com com a final entre Athletico e Flamengo. O domínio brasileiro incomoda na Copa Libertadores da América, tanto que os mexicanos voltaram a reivindicar sua participação.

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E foram mais além, sugerido a mudança para Copa Libertadores das Américas, com os três países do Norte: México, Estados Unidos e Canadá. Economicamente seria sensacional. Porém, para que isso venha a acontecer, será necessário domesticar os instintos políticos e econômicos que movem os cartolas da Conmebol.

Insaciáveis na burrice, programaram a final para Guayaquil, cidade no interior do Equador sem estrutura para um evento desse porte. Nem a rede hoteleira consegue atender as necessidades básicas dos torcedores de Flamengo e Athletico interessados em prestigiar a festa ao vivo.

Já imaginaram uma final dessa em Nova York ou na Cidade do México? Alguém precisa avisar a Conmebol que sem diagnóstico não há prognóstico e sem prognóstico não há lucro!

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